O dia 3 de dezembro é reconhecido como o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. É uma data importante, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que visa estimular reflexão sobre direitos, conscientizar a sociedade para a igualdade de oportunidades e celebrar conquistas. De acordo com o vereador Lúcio Campelo (PR), o poder público precisa dar mais atenção para esse público-alvo, possibilitando condições de reabilitação.
“Vejo que é preciso que o poder público tenha um compromisso maior com o processo de reabilitação daqueles que já nascem portadores e com aqueles que adquirem a deficiência. Essas pessoas não estão sendo vistas pelo poder público do nosso País”, defende o vereador. Lúcio também pontua a necessidade de investimento em profissionais. “O governo não está fazendo investimento na recuperação, na criação de novas clínicas de reabilitação, ou investimento em profissionais – fisioterapeutas, enfermeiros. Defendo dar para essas pessoas um processo de recuperação digna, o que hoje não ocorre”, critica.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015) - Estatuto – é uma ferramenta poderosa para proteção da dignidade humana, definindo pessoa com deficiência "aquela que tem impedimento, de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência.
Rampas nas Praias de Palmas
Em agosto, Lúcio Campelo apresentou requerimento de número 031/2018, aprovado pela Câmara de Palmas, solicitando a construção de passarelas com rampas de acesso para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, nas praias de Palmas.
O vereador frisa ser um dever como representante do povo solicitar benefícios para garantir a segurança da população. “As praias de Palmas se tornaram um dos principais pilares do turismo da capital, porém não existe nenhuma construção que possibilite o acesso das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, consequentemente inibindo esse público a usufruir desses espaços de lazer e diversão”, frisa.
A Prefeitura de Palmas deve colocar em prática a construção das passarelas.