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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Previpalmas, presidida pelo vereador professor Júnior Geo (PROS), marcou a apresentação do relatório final das investigações para a última quinta-feira, 27. Com trabalhos concluídos, o relatório indica os responsáveis e viabiliza a devolução do dinheiro dos servidores no montante de 48 milhões. A pedido do relator, Marilon Barbosa (PSB), a reunião foi adiada para esta sexta-feira, 28, mas após a presença de vereadores que não fazem parte da CPI, decidiu não finalizar.

Para Geo, é uma pena que todo o trabalho feito desde o dia 14 de agosto e solicitado há quase dois anos por ele seja descartado, sem considerar a importância dos resultados para os servidores do município de Palmas e da própria economia local.  “A minha opinião é que já poderia finalizar e votar o relatório, responsabilizando os envolvidos que já foram apontados, com a possibilidade de estorno de no mínimo 48 milhões pela Caixa Econômica Federal, que infelizmente cometeu o deslize de liberar os investimentos sem a autorização necessária, porém, respeito a opinião dos  pares”, lamenta Geo.

O atual relator, Marilon Barbosa não será mais membro da CPI, pois assumirá a presidência da Casa. Léo Barbosa (SD) e Geo também sairão da comissão para assumirem o novo mandato na Assembleia Legislativa, e pela decisão de Marilon de não finalizar a CPI, o futuro do valor investido e do andamento das resoluções fica incerto.

O argumento é de que nem todas as pessoas envolvidas foram ouvidas, porém, segundo os técnicos responsáveis, todas as medidas para que isso acontecesse foram tomadas, sem apoios externos e mesmo sem estrutura, utilizando membros do gabinete do presidente da CPI que foram diversas vezes às testemunhas.  Apesar das dificuldades, Geo ressalta que a presença de uma das testemunhas não impediu que as provas apontando os responsáveis fossem contidas no relatório realizado pelo apoio técnico.