A Polícia Militar tomou conhecimento por volta das 15h37 desta quinta-feira, 24, de um suposto rapto, quando a mãe da criança ligou denunciando que uma mulher havia a enganado para raptar sua filha recém-nascida. Segundo a mãe, uma mulher solicitou sua ajuda dizendo que também era mãe de um recém-nascido e que precisava de uma doação de leite materno para alimentar seu filho, posto que não tinha leite em seu seio para alimentá-lo e pediu para que a mãe da criança fizesse uma doação ao banco de leite do Hospital e Maternidade Dom Orione.
Ao chegarem ao hospital, a autora do rapto teria pedido para segurar a filha da vítima enquanto esta iria realizar o cadastro e a doação, sendo que, após terminado o procedimento de doação, a mãe retornou onde teria deixado a autora com sua filha, não as encontrou mais. Segundo a vítima, por determinado tempo ele teria procurado pela suposta autora, mas como não conseguiu localizar, pediu ajuda para a Polícia Militar.
Foram realizadas diligências e também a notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais, sendo que uma pessoa que se encontrava em um ônibus que se deslocava pela BR-153 alertou ao motorista que acionou a Polícia Militar. Os policiais militares constataram que se tratava da mesma mulher que raptou a criança e constataram pelas fotos também que era a criança raptada e, assim a resgataram.
A acusada, mulher de 36 anos, estava com uma passagem rumo a Paraíso do Tocantins. Ela alegou que “é mãe da criança e que a deu à luz há sete dias”, contudo, segundo a polícia a mesma não possui leite para amamentar e a criança estava com muita fome, motivo pelo qual os militares providenciaram alimento para o bebê.
A acusada recebeu voz de prisão e foi encaminhada para a DP de Plantão juntamente com a criança resgatada para as providências cabíveis.