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Cadeia de Barrolândia. Agentes, juiz e diretor observando os reeducandos

Cadeia de Barrolândia. Agentes, juiz e diretor observando os reeducandos Foto: Willian Borges

Foto: Willian Borges Cadeia de Barrolândia. Agentes, juiz e diretor observando os reeducandos Cadeia de Barrolândia. Agentes, juiz e diretor observando os reeducandos

Revistas diárias no ambiente carcerário e a manutenção de boas estruturas físicas nas unidades prisionais têm contribuído para a diminuição do acesso aos ilícitos no ambiente carcerário. Com a dedicação dos servidores e com o aperfeiçoamento dos procedimentos administrativos e operacionais, nove unidades prisionais tocantinenses não registram ocorrência de entrada de celulares na carceragem há meses e até mesmo anos.

São os estabelecimentos prisionais de Barrolândia, Talismã, Dianópolis, Peixe, Arraias, Babaçulândia, Novo Alegre, Pedro Afonso e Formoso do Araguaia. Na Cadeia Pública de Barrolândia, a última vez que ocorreu apreensão de celular foi no ano de 2017 durante uma revista no interior da cela. Para o diretor da unidade, Leandro Oliveira de Sá, esse é um reflexo do aperfeiçoamento nos procedimentos operacionais. “A nossa equipe é muito engajada na execução e na evolução dos trabalhos. Com esse pessoal sempre disposto a melhorar, conseguimos imprimir essa qualidade de trabalho com procedimentos operacionais planejados e administrativos bem rígidos”, disse.

Outra unidade que mantém celulares fora da carceragem desde 2017 é a Casa de Prisão Provisória de Dianópolis. O chefe de segurança, Luciano Milhomem, conta que além das revistas gerais que acontecem duas vezes por mês a atenção dos agentes prisionais em cumprir os protocolos inibem a entrada de ilícitos. “Temos um cuidado muito grande com os procedimentos, principalmente quando se trata das revistas de reeducandos e de seus objetos”, disse Milhomem.

Nos procedimentos operacionais de segurança destacam-se a revista através de detectores de metais, revistas de veículos e visitantes e também os adentramentos constantes de revista da carceragem.

Outras unidades

Andrea Simão, que comanda a Cadeia de Peixe há seis anos, disse que nesse período nunca ocorreu registro de adentramento de celular no interior da Cadeia. “O nosso trabalho é bastante cauteloso, temos detectores em locais estratégicos, profissionais dedicados, as visitas íntimas são bem restritas e tudo isso culmina em bons resultados”, declarou.

Outro estabelecimento penal que tem trabalhado de forma cautelosa e inibindo a entrada de celulares é a Unidade Prisional Feminina de Talismã, a diretora da unidade, Cristiane Fraga Oliveira, relatou que não há nenhum registro de adestramento de celulares desde que o local foi inaugurado em 28 de abril de 2017.

Scanners Corporais

A chegada de scanners corporais nas unidades prisionais do Tocantins proporcionarão um controle maior sobre a entrada e saída de pessoas e objetos nas unidades prisionais, pois vai permitir uma visualização aprimorada e menos invasiva sobre o porte de objetos proibidos aos visitantes, como armas, explosivos, drogas e aparelhos celulares, diminuindo ainda mais as ocorrências de ilícitos em unidades prisionais.