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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado estadual Professor Júnior Geo (PROS) utilizou a tribuna, nesta última quarta-feira, 20, para ressaltar cobranças feitas nos últimos dias ao Governo, por meio de seu mandato. Dentre os pontos destacados, o parlamentar falou da situação atual dos servidores, em especial da área da saúde, o pedido de afastamento do secretário de Saúde pela justiça, as restrições do Governo para a Polícia Civil e os transtornos com a Ponte de Porto Nacional.

Para o parlamentar, a busca do Governo por se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal, responsabilizando e penalizando os servidores não está ocorrendo de forma correta. “É necessário parar de penalizar aqueles que fazem o seu trabalho. O caos não é por causa dos servidores que lá se encontram, eles são a solução do problema.”, ressaltou Geo

A gestão do Governo, segundo Geo, precisa mudar e a solicitação de afastamento do secretário da Saúde é um exemplo de que as ações não tem sido positivas. “Eu não estou questionando se o secretário deveria ou não permanecer afastado. Mas a gestão tem que mudar sua forma de agir porque se estivesse agindo corretamente, não chegaríamos a esse ponto”, afirmou.

Decreto dos delegados

Após ações da Polícia Civil, o Governo publicou um Manual de condutas para a categoria e alguns pontos chamaram a atenção, levando à repercussão nacional. Dentre eles, a restrição do acesso da imprensa às ações dos delegados, a proibição de se dirigirem ao governo de forma negativa nas redes sociais ou mesmo de responder a entrevistas e a necessidade de avisar ao dirigente de um órgão ou ao Delegado Geral, indicado pelo Governo, antes de investigar. “Os delegados não são pagos pelo Governo, os delegados são pagos pela sociedade. Por que não perguntam à sociedade, se está chateada com o serviço da Polícia Civil, se querem que ela seja impedida de desempenhar a sua atividade?”, questionou Geo.

Ponte de Porto Nacional

O Professor Júnior Geo lembrou também dos problemas que a população de Porto Nacional passa pela falta de planejamento na interdição da ponte e na construção de uma nova. Geo apontou a falta de um laudo e a falta de iluminação, que segundo ele, causou dois acidentes na última semana e com a travessia em balsa, as ambulâncias acabam demorando mais para socorrer os acidentados.

“Nós não estamos aqui com o propósito de cercear o trabalho do Estado do Tocantins, mas queremos que os trabalhos feitos pelo Governo sejam em prol da sociedade tocantinense”, destacou sua postura independente à situação ou oposição.

Geo apresentou requerimentos buscando soluções para a ponte e um Projeto de Lei estabelecendo que os laudos sejam publicados no site do Governo, diante da dificuldade encontrada de acesso às informações no caso de Porto Nacional.