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Com as importações chinesas por Hong Kong refluindo e as realizadas pelo continente não compensando a diminuição, as exportações totais de carne bovina (in natura e processada) apresentaram queda de 4% em março alcançando 143.600 toneladas, contra 148.811 registradas em março de 2018. 

Nas receitas a queda foi maior: de US$ 598,8 milhões no ano passado foram para US$ 529,9 milhões neste mesmo mês de 2019, redução de 10%. No trimestre, no entanto, as exportações continuam positivas (+3%) sobre 2018, mas a receita apresenta queda de US$ 1,59 bilhão para US$ 1,505 bilhão (-5%). 

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da Secex/Decex. 

Nos três primeiros meses de 2019 a China importou 74.291 toneladas pelo continente contra 69.967 no mesmo período de 2018 (+ 6,2%). Já a cidade Estado de Hong Kong importou 87.491 toneladas neste ano contra 111.698 toneladas no ano passado (-21,7%). 

As importações do Egito, segundo maior cliente do País, também estão menores: de 47.710 toneladas em 2018 caíram para 37.944 toneladas em 2019. 

O Chile, terceiro maior importador, também reduziu suas compras em 5,8%: de 23.888 toneladas para 22.515. Por outro lado, entre os 20 maiores clientes aumentaram significativamente suas movimentações o Irã (+18,8%); Emirados Árabes (+ 253%); Rússia (+431%); Turquia (+ 180%); Filipinas (+ 105%): Itália (+ 18%) e o Uruguai (+47%). No total, 71 países elevaram suas importações do produto brasileiro nos três primeiros meses do ano, enquanto que 63 reduziram. 

A Abrafrigo acredita que as exportações de carne bovina em 2019 deverão crescer 5%.