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Liberato Póvoa tem 76 anos e é natural de Dianópolis-TO

Liberato Póvoa tem 76 anos e é natural de Dianópolis-TO Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Liberato Póvoa tem 76 anos e é natural de Dianópolis-TO Liberato Póvoa tem 76 anos e é natural de Dianópolis-TO

Após um longo período de coma induzido e internação em UTI o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ), Liberato Póvoa, manifestou-se a respeito de seu estado de saúde em uma rede social neste domingo, 26.

Em uma publicação no Facebook, Póvoa disse que após um longo período de angústia para ele e toda a família, finalmente sente-se melhor e relata o drama que viveu após as complicações que sucederam uma cirurgia.

O desembargador aposentado foi internado na UTI em um hospital de Goiânia-GO no dia 26 de março após um procedimento cirúrgico delicado para remover um câncer de bexiga. Após a cirurgia, Póvoa teve complicações e precisou ser entubado.

Com um quadro de saúde bastante complicado após a cirurgia, o próprio desembargador relatou em sua publicação que, por vezes, lhe faltava consciência de que estivesse vivo e que o risco de morte era real. “soube por notícias posteriores dos amigos que foram visitar-me inconsciente em um leito que se assemelhava a um leito de morte”, escreveu.

Ainda em seu relato, Póvoa agradeceu ao apoio de amigos e principalmente da família durante a recuperação e disse que testemunhou “o milagre da vida”.

Leia a publicação do desembargador aposentado na íntegra abaixo.

Como devem saber, fui submetido a uma delicada cirurgia para extirpar um câncer de bexiga antes que se espalhasse.

Se não fosse o desvelo e os cuidados de minha esposa, Simone Póvoa, firme companheira, cuidando de tudo, não sei mesmo se poderia sucumbir.

Quando me dei por mim, já estava numa UTI, com ela a meu lado, e passei dois meses praticamente inconsciente, sem me dar conta se estava vivo ou morto. Mas com a graça de Deus e com a preciosa presença de minha esposa, minhas filhas Kathlyn Póvoa e Victoria Póvoa e amigos, às vezes com a sensação de passar furtivamente momentos de eternidade.

Depois que recebi alta do neurológico, fui saber por minha mulher e amigos mais chegados, que fiquei 15 dias em coma induzido e mais de 45 na UTI, mas, embora tenha estado todo este tempo literalmente fora de mim soube por notícias posteriores dos amigos que foram visitar-me inconsciente em um leito que se assemelhava a um leito de morte.

Até hoje puxo pela memória em busca de um retalho de lembrança, mas cheguei à conclusão de que nada somos diante da eternidade e deus é que sabe o que faz.

Por outro lado, pude aquilatar o quanto sou estimado, pelo número de grupos que se formaram em oração, que, sem dúvida, foram a mola-mestra de minha recuperação.

Abaixo de deus, a dedicação, dia e noite, de minha família e a solidariedade de amigos, tudo foi fundamental para minha sobrevivência, pois para quem me viu antes e me vê agora não tem dúvidas de que aqui em minha vida operou-se um grande milagre.

É o milagre da vida. Cada vez que deus nos livra da morte por algum motivo é sinal de que ele ainda nos deixou alguma missão a cumprir, assim como cada criança que nasce traz a mensagem de que deus ainda não perdeu a esperança nos homens.

Deus nos proteja e vamos tentar cumprir a contento o que deus nos delegou.

Só tenho a dizer, obrigado!