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Polí­cia

Foto: Divulgação

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Pelo menos três ONGs teriam se beneficiado do esquema de lavagem de dinheiro público investigado pela Polícia Civil na operação ONGs de Papel, deflagrada na última segunda-feira, 1º de julho.

Uma das instituições investigadas é o instituto Prosperar (IPROS) com sede em Araguaína. Segundo a polícia, a ONG teria recebido nos últimos 3 anos cerca de R$ 15 milhões em convênios com o Estado e emendas parlamentares – que são propostas dos membros do Poder Legislativo durante a elaboração do orçamento anual do Estado - e que, no caso, seriam destinadas à promoção do esporte, lazer e cultura.

Ligado à promoção de atividades voltadas à arte e cultura, o instituto é suspeito de usar uma empresa de fachada de um dos diretores da ONG para lavar dinheiro recebido de emendas parlamentares. A polícia acredita que as licitações do IPROS foram direcionadas.

Outras duas instituições do terceiro setor também teriam atuado no mesmo modus operandi do IPROS. Seriam as ONGS Instituto Meio Ambiente e Sociedade (GEMAS) e Instituto Cultural Amigos da Música (ICAM).

A polícia acredita em formação de cartel entre as empresas de fachada para operar o esquema de desvios de verbas públicas oriundas de emendas parlamentares. Os fatos investigados podem materializar, em tese, crimes contra a Lei de Licitações, Organização Criminosa, Lavagem de dinheiro e peculato.

A reportagem do Conexão Tocantins tentou contato com as ONGs citadas pela polícia, mas os telefones disponíveis na internet são inexistentes ou não atenderam. (Da redação com informações da Ascom SSP)