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Estado

Segundo comando, determinação vale para consultas médicas eletivas, que podem ser agendadas

Segundo comando, determinação vale para consultas médicas eletivas, que podem ser agendadas Foto: Manoel Júnior/ Governo do Tocantins

Foto: Manoel Júnior/ Governo do Tocantins Segundo comando, determinação vale para consultas médicas eletivas, que podem ser agendadas Segundo comando, determinação vale para consultas médicas eletivas, que podem ser agendadas

O Corpo de Bombeiros se manifestou a respeito da notificação extrajudicial apresentada pela Associação de Defesa e Apoio Jurídico aos Militares do Tocantins (ADPMETO) contra decisão do comandante  da 3ª Companhia de Paraíso, Capitão Rafael Alves Cruvinel, que proíbe os militares de se ausentarem do trabalho para atendimentos médicos, mesmo apresentando atestado de comparecimento à consulta.

Em nota a corporação informou que tal determinação refere-se às consultas que podem ser agendadas e, consequentemente, remarcadas. “A determinação em vigência na 3ª Companhia de Bombeiros Militar, sediada em Paraíso do Tocantins, faz referência às consultas eletivas, tendo em vista que o atestado de comparecimento apresentado pelo servidor não vale para concessão de licença de saúde, e sim para confirmar que ele esteve de fato no consultório médico”, diz a nota.

O comando do Corpo de Bombeiros esclareceu ainda que a determinação tem como objetivo evitar que os militares marquem consultas nos dias em que estão de serviço, visto que a escala de trabalho desses permite que os atendimentos médicos sejam marcados em dias de folga.

“O bombeiro militar não só de Paraíso do Tocantins, mas de todo o estado, atua em escala de 24 horas de trabalho por 72 horas de descanso, ou seja, trabalha um dia e folga três, benefício que reflete tempo maior de folga para o militar. O que se pede, com a determinação em vigor, é que o servidor não marque consulta médica eletiva ou outro compromisso, no período em que está escalado, pois ocorrendo tal fato, prejudicará a população a que serve, já que a ausência dele no serviço, causa uma baixa na equipe e, com isso, a viatura fica impossibilitada de sair por falta de componente”, informou a corporação.