As exportações totais de carne bovina (in natura e processada) mantiveram o bom ritmo de movimentação que vem sendo observado desde o início do ano, apresentando crescimento de 1% em volume em julho , segundo informações do Secex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compiladas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO).
No total, foram movimentadas 161.304 toneladas, o que significou um aumento de 1% sobre as 159.121 toneladas registradas em julho de 2018. Em termos de preços praticados, porém, as exportações caíram 6% em relação ao mesmo mês do ano passado: receita de US$ 616 milhões contra US$ 659 milhões.
Segundo a Abrafrigo, os resultados dos sete primeiros meses do ano continuam sendo francamente positivos: no acumulado, as exportações chegaram a 990.036 toneladas em 2019, contra 814.060 toneladas no mesmo período do ano passado, ou crescimento de 22%. A receita total alcançou a US$ 3,72 bilhões, contra US$ 3,32 bilhões em 2018, num aumento de 12%. Como normalmente o segundo semestre do ano apresenta movimentações mais expressivas, a entidade acredita que o setor vai apresentar número significativo de crescimento neste ano, com o que o País pode superar a sua previsão de crescimento de 6% para 2019.
Através da cidade estado de Hong Kong e do continente, a China importou 377.961 toneladas até julho de 2019, contra 374.219 no mesmo período de 2018. A receita foi de US$ 1,48 bilhões neste ano e de US$ 1,52 bilhões no ano passado. O segundo maior importador até julho foi o Egito, com 100.963 toneladas neste ano, contra 85.911 em 2018; em terceiro lugar veio o Chile com 62.882 toneladas (60.812 em 2018); os Emirados Árabes assumiram a quarta colocação na movimentação com crescimento expressivo para 57.132 toneladas (12.472 em 2018); o Irã, por sua vez, importou 46.051 toneladas (41.470 toneladas em 2018) e a Rússia voltou a figurar entre os maiores clientes, com 37.51 toneladas (apenas 1.940 toneladas em 2018). No total, segundo a Abrafrigo, 103 países aumentaram suas compras do Brasil e 57 diminuíram.