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Saúde

Foto: Divulgação

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Desde 2004, o farmacêutico Delbes Barbosa tenta implantar, o projeto Farmácia Viva, na Capital. Ele que é presidente da Associação Palmense de Farmacêuticos (ASPAFARMA), explica que algumas cidades do Tocantins aderiram ao projeto. O município de Colinas foi o primeiro a implantar a Farmácia Viva. “O projeto foi regulamentado pelo Ministério da Saúde que tem recursos para sua implantação”, destaca Delbes. “É um projeto viável que vai beneficiar muitas famílias de Palmas”, ressalta.

A ideia surgiu quando ele ainda estava na faculdade. Além de gerar renda, o projeto tem por objetivo apresentar uma solução saudável para o tratamento de doenças comuns, através de remédios elaborados com extrato de plantas.

Conforme Delbes Barbosa, as plantas adequadamente plantadas, tratadas e colhidas, têm maiores teores de princípios ativos, sendo que a indicação terapêutica e a forma como as plantas são usadas têm importância crucial. “Muitas das plantas usadas pela população têm seu efeito curativo comprovado, após serem submetidas a criteriosos estudos. Com base no resultado desses estudos, têm surgido muitos programas de tratamento fitoterápico no sistema de saúde pública, onde se incentiva o cultivo e utilização orientada de plantas medicinais”, relata.

“A ideia básica da Farmácia Viva é ter ao alcance das mãos as plantas medicinais para o tratamento de doenças comuns”, reforça. O farmacêutico defende o projeto como proposta de geração de emprego e renda. “Farmácia Viva é um excelente projeto, que visa incentivar o plantio, cultivo e coleta correta de plantas medicinais para fins terapêuticos em hortas comunitárias e em pequenas propriedades rurais”.

Ao ser implantado em Colinas, foi criada a primeira Farmácia Viva do Tocantins, com excelentes resultados, através de convênio com o Ministério da Saúde, o qual disponibilizou R$ 340 mil para implantação do projeto.

Delbes avalia que não dá mais para a Capital sobreviver somente com os salários dos servidores estaduais e municipais. “A cidade precisa gerar emprego e renda”, reforça. Nessa visão, ele que mora em Palmas desde 1998 defende o incentivo da administração municipal a fim de criar políticas públicas de geração de emprego e renda, através do empresariado local, bem como atrair as grandes indústrias e assim conseguir gerar mais empregos para a população.

Gestão Pública

Como farmacêutico e conhecedor da realidade da saúde, outro ponto defendido por Delbes Barbosa é a gestão da saúde pública com eficiência e qualidade. Principalmente por trabalhar há 14 anos como farmacêutico concursado na saúde, 6 anos no HGP e os 8 últimos no Hospital Infantil de Palmas, onde em ambos locais, presenciou muitos casos de ingerência e falta de responsabilidade com a coisa pública. “Quanto você vê toneladas de medicamentos sendo incinerados por ingerência e pela falta de armazenagem correta, o profissional de saúde acaba adoecendo junto com o paciente, devido à situação”, relata.