Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Bastidores

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A jornalista Sarah Pires foi barrada na Assembleia Legislativa do Tocantins nesta terça-feira, 29, por causa do vestido que usava. Um segurança da Casa considerou a roupa “vulgar e inadequada”. A jornalista manifestou-se sobre o ocorrido nas redes sociais. “Afirmaram que minha roupa estava inadequada ‘vulgar’ e o constrangimento não parou por aí, me colocaram dentro de uma caminhonete e me levaram até o local onde precisa ir, passando pelo subsolo, e na saída da mesma forma”, publicou.

O assunto repercutiu. Na sessão da tarde desta terça as deputadas Cláudia Lelis (PV), Vanda Monteiro (PSL), Amália Santana (PT) e José Roberto Forzani (PT) defenderam a jornalista e pediram providências da presidência da Casa. “Como mulher me senti afrontada na hora que soube do caso. Peço ao senhor [presidente Antônio Andrade] que faça essa averiguação”, disse Cláudia Lelis.

Sarah Pires foi barrada com base em uma Portaria do ano de 2005 que diz, “fica vedado o ingresso no recinto da Assembleia Legislativa, durante seu horário de funcionamento, de pessoas que não estiverem com trajes adequados ao ambiente de trabalho, tais como, bermuda, short, camiseta regata e outras vestimentas que possam ser consideradas extravagantes”.

O presidente Antônio Andrade (PTB) disse que a situação foi causada por um funcionário da empresa terceirizada que cuida da segurança da Casa e que a administração vai tomar as medidas necessárias no caso. “Estamos tomando as devidas providências. Não é uma orientação da presidência. Peço desculpa em nome da Assembleia Legislativa a esta senhora. É uma empresa terceirizada que presta o serviço, vamos chamar o pessoal pra conversar e não podemos aceitar uma situação dessa na AL”, disse o presidente.

A jornalista barrada disse que já procurou uma advogada, “pensando nas pessoas mais simples que se deslocam de suas cidades para barradas na Casa do Povo”, escreveu.