Com o fim do vazio sanitário para a cultura do algodão no Tocantins, ocorrido no último dia 20 de novembro, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), comunica aos cotonicultores que está liberado no Estado o plantio da oleaginosa. O vazio sanitário do algodão durou 60 dias. A medida foi tomada para prevenir e controlar o bicudo do algodoeiro, a principal praga que ataca a cultura.
Segundo o chefe do Programa Estadual de Controle do Bicudo do Algodoeiro, Helcids de Sá Réis, a partir de agora os produtores de algodão devem observar a Instrução Normativa nº 05 de 1º de abril de 2019, que estabelece normas e critérios para o plantio da oleaginosa no Estado. “Entre as medidas estabelecidas na instrução normativa, está o cadastro obrigatório das propriedades produtoras de algodão junto ao escritório Adapec no município onde a lavoura está cultivada até 15 de janeiro de cada ano,” disse Helcids.
Para o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, o cultivo de algodão no Estado terá um crescimento com a regulamentação de lei que assegura aos cotonicultores a produção dentro de parâmetros legais. “O algodão é mais uma cultura que crescerá no Tocantins, por isso, o Governo do Estado por meio da Adapec, vem trabalhando para que a sanidade desta cultura seja garantida e possibilite assim, o produtor rural investir neste setor”, ressaltou Alberto.
Dados
O Tocantins cultiva atualmente uma área média de algodão estimada em 5 mil hectares distribuída nos municípios de Tocantínia, Caseara, Dianópolis, Mateiros e Peixe.