O escritor tocantinense Emivaldo Alves lança no sábado (7), na Livraria Leitura Palmas, no Capim Dourado Shopping, em Palmas/TO, o livro –Vidas que se encontram. Um livro que mescla romance, drama, suspense, superação e autorrealização. Envolve o leitor por trazer uma leitura linear dos acontecimentos e algumas reflexões que na maioria das vezes, não compreendemos e tão pouco encontraremos respostas. “É possível que haja coincidência para alguns e para outros não passam de meros acontecimentos do acaso” ressalta o autor.
O livro relata esse dilema de forma bem clara quando Tyller Fergison sente-se envolvido nesse universo sem saber que estava vivendo esse conflito. Longe de casa e tendo que enfrentar as mais diversas privações, precisou lutar para sobreviver, além de suportar o fator psicológico para manter o equilíbrio e finalmente sair daquela situação.
De acordo com o autor, para muitas pessoas coincidências não existem, e para outros, não passam de meros acontecimentos do acaso. De certo, que como em sonho, o jovem Tyller se vê mergulhado nesse universo. Sem querer acreditar, ele é envolvido nessa que seria a pior experiência de sua vida.
E assim, Tyller idealiza uma nova perspectiva que na traz na alma mais que as marcas de sofrimento resultado de uma experiência vivida de forma inexplicável. “Então a vida passa a ganhar outro sentido aos seus olhos e ao coração que enxerga nos pequenos sinais muitas vezes imperceptível o aprendizado necessário, pois, poucos são os que aceitam” conclui.
Emivaldo Alves começou a escrever aos 17 anos, poemas, e de lá para cá nunca parou. E como ele mesmo diz: — O escritor, às vezes, é um lobo solitário que está sempre em busca de boas histórias para contar.
Os gibis foram fundamentais para que se apaixonasse pela leitura, além de revistas e livros; isso fez com que o jovem mantivesse sua autoestima saudável. O autor acredita que sem sonhos o ser humano não alcançará a grandeza da vida.
Ainda conforme o escritor, a arte e a cultura têm o poder de contribuir com a formação do pensamento, da criatividade e da percepção e que devem ser trabalhadas de forma integrada “Acredito na cultura sim, como instrumento de educação para transformação de uma sociedade melhor” conclui.
Emivaldo Alves é jornalista, escritor, músico, fotógrafo, mora em Brasília/DF. É voluntário em Projetos Sociais voltados para a terceira idade e adolescentes.