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Estado

Foto: Leandro Pinheiro

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), promove nesta terça e quarta-feira, 17 e 18, a Oficina Estadual sobre Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos (GPTE), que acontece a partir das 8h, na Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), em Palmas.

O evento, promovido em parceria com o Ministério da Cidadania, reúne gestores e técnicos municipais do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família, e tem o objetivo de trabalhar o planejamento da gestão municipal para identificar e cadastrar os grupos populacionais tradicionais e específicos (indígenas, quilombolas, ciganos, comunidades de terreiro, extrativistas, entre outros) no Cadastro Único e Programa Bolsa Família.

O gerente da Proteção Social Básica, Bolsa Família e Benefícios, Matheus Macêdo Mota, disse que a Oficina é voltada para a prática das ações. “A proposta é orientar os gestores municipais a planejarem o cadastramento e o atendimento a essas famílias que fazem parte desses grupos populacionais”, afirmou.

O coordenador Geral de Apoio e Integração de Ações do Cadastro Único da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério da Cidadania, José Roberto Alvarenga Frutuoso, disse que o foco nas gestões municipais tem o objetivo de “aprimorar o atendimento e o cadastramento dos povos tradicionais, para que tenham acesso às políticas públicas”.

Presente ao evento, o representante do povo indígena Akwe-Xerente, Carlos Srepawe de Brito Xerente falou da importância do atendimento diferenciado às populações tradicionais. “Alguns povos ainda têm muita dificuldade de entender o português, o que dificulta a comunicação”, disse ele. Já a gestora do Cadastro Único e Bolsa Família do município de Natividade, Adriane Costa da Silva, falou que essas populações precisam ser incluídas e respeitadas.  

O conteúdo programático para os dois dias de evento será o nivelamento sobre Cadastro Único, Bolsa Família e GPTE, mesa de boas práticas de gestão voltadas às famílias de Povos e Comunidades Tradicionais (PCT), e técnicas de planejamento com foco em famílias PCT.

A Oficina tem duração de 16 horas e deve atender cerca de 60 municípios e mais a equipe da Coordenação Estadual.