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Saúde

Foto: André Araújo

Foto: André Araújo

Segundo o Ministério da Saúde (MS), cerca de 860 mil pessoas vivem com o HIV no Brasil. No Estado, os cinco Serviços de Assistência Especializada do Estado (SAE) atendem 3.095 pessoas com Hiv/Aids em tratamento permanente. Já, a Sífilis acomete mais de 245 mil brasileiros por ano, dentre os quais 1.457 foram notificados no Tocantins em 2018 e, até dezembro de 2019, já registrados mais de 1.370 casos de Sífilis adquirida, além de mais de 500 casos de Sífilis, em gestantes.

Para reforçar as ações de conscientização e prevenção, bem como de orientação sobre os sinais e sintomas dessas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), foi sancionada pelo Governo do Tocantins, e publicada no Diário Oficial nº 5.508, a Lei nº 3.597, de 18 de dezembro de 2019, que cria a Semana Estadual de Conscientização, Prevenção e Combate ao Hiv/Aids e a Sífilis, visando interromper a cadeia de transmissão dessas infecções que refletem tanto na qualidade de vida das pessoas como na saúde pública tocantinense.

A Semana será realizada, anualmente, na primeira semana do mês de dezembro, nas instituições de ensino fundamental, médio e educação superior, públicas e privadas, por meio de campanhas, seminários e palestras, com profissionais da área de saúde e educação para amplo debate com os alunos e demais indivíduos que convivem com pessoas vivendo com HIV/Aids ou Sífilis.

Para a responsável pela área técnica de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais (DST/IST/Aids), Caroline B. Costa da Luz, “essa lei é muito bem vinda, dada a necessidade de discutir o tema, principalmente entre os jovens, pois a arma mais importante no enfrentamento das ISTs é a prevenção, o uso do preservativo deve ser reforçado e sempre lembrado”.

Ela ainda ressaltou que, “vemos hoje, os jovens despreocupados nesse aspecto, seja pelo desconhecimento ou pelo fato de não se falar abertamente sobre sexo nas escolas e lares do nosso país. É muito importante que eles iniciem a vida sexual já sabendo da necessidade de se prevenir das ISTs porque elas podem causar graves sequelas e até a morte”.