O projeto Campo Sustentável que promove a implantação de módulos do sistema Integração de Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF) encerra as atividades de 2019 com o plantio de mudas nativas em três escolas agrícolas e duas fazendas no Tocantins, com o objetivo de atingir mais 50 hectares (ha). Até o momento mais de 74 ha receberam a ação do projeto.
A Fazenda Laço de Ouro, em Almas/TO, recebeu a plantação de mogno africano, baru e mangaba consorciado com milho e sorgo totalizando 25 ha. Já em Pium, a Fazenda Dois Irmãos recebeu eucalipto, ipê e mogno africano, também consorciado com milho e sorgo, equivalente a 22,5 ha.
Em Colinas do Tocantins, a Escola Agrícola Zé de Deus foi contemplada com mudas de eucalipto, jatobá, caju, copaíba, ipê e urucum consorciados com milho e capim, com um total de 1,5 ha. No Colégio Família Agrícola José Porfírio de Sousa, localizado no município de São Salvador foram entregues equipamentos e materiais para a construção de um viveiro com capacidade de 2,5 mil mudas.
A coordenadora do projeto, Thaiana Brunes destaca a importância do trabalho nas escolas para atingir um público ainda maior. “A etapa atual é de implantação, para aproveitar a janela de chuva do Estado. O trabalho realizado nas escolas fez com que o projeto conseguisse atingir um público muito maior, quilombolas, indígenas e filhos de agricultores familiares. Levando não só a implantação do projeto, mas também conhecimento, através de capacitações, que serão passados por gerações”, afirmou.
A próxima etapa do projeto será a construção de viveiros nas escolas, possibilitando a produção de suas próprias mudas, trazendo autonomia para as mesmas.
Campo Sustentável
O Projeto Campo Sustentável, coordenado pela Semarh em parceria com o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), tem o objetivo de demonstrar aos produtores rurais os resultados econômicos através da implantação de Sistemas de Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF) com modelos produtivos distintos. Além disso, o projeto tem a finalidade de restaurar e aumentar a produtividade em áreas que foram degradadas diversificando a renda, visando reduzir o desmatamento causado pela pecuária.No início deste ano foram colhidas 50 toneladas de sorgo forrageiro para selagem em uma área de 25 hectares, uma produção acima do esperado por conta do manejo adotado. (Secom)