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Opinião

Foto: Divulgação

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Com a globalização das redes sociais em suas diversas plataformas em todo mundo, ficou notório a expansão e disseminação de forma instantânea das tradicionais Fake News, conceito este que se popularizou ainda em 2016, dentro da campanha à presidência dos Estados Unidos da América (EUA), quando o atual Presidente, Donald Trump então candidato foi apontado como responsável por implantar um moderno sistema de notícias enganosas que atacavam moralmente a adversária Hillary Clinton. 

No estado do Tocantins, o assunto vem sendo discutido amplamente pelos mais importantes meios de comunicação e reverberado dentro de Universidades, faculdades, escolas e por várias instituições que abordam a necessidade da busca pela veracidade das informações antes que os virais de notícias falsas cause danos irreversíveis.

Esta batalha de hashtags fake, vem se espalhando principalmente através de aplicativos como o Whatsapp dentro de grupos específicos que misturam notícias, política e opiniões sobre gêneros diversos dentro de uma guerra virtual que busca denegrir, difamar ou menosprezar e acima de tudo confundir as pessoas sobre o que é verdade e mentira.

Notícia Fake

Em matéria recente veiculada na mídia nacional, uma jovem da cidade de Sitio Novo no estado do Tocantins, foi alçada como possível irmã da cantora de funk, Anitta, a Fake News viralizou rapidamente após um página de fofocas abordar com ênfase tal fato, o que fez a família da menor de idade acionar a justiça tendo em vista a exposição e constrangimento do assunto e por se tratar de uma Fake News.

A advogada da família publicou uma nota de repúdio reiterando a violação da honra da jovem e pela auto exposição da menor e usando por base a Constituição Federal de 1988, que no Artigo 5°, tem a seguinte descrição:

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

Fato ou Fake?

Diferenciar aquilo que está sendo noticiado se é verdade ou mentira talvez não seja uma matéria tão difícil, tendo em visto que verificar a fonte é o ponto de partida para a elucidação dos fatos.

No estado do Tocantins, existe uma mídia forte, especializada  e de alta credibilidade que fora construída ao longo dos anos, como exemplo os portais: portalct.com.br dirigido pelo jornalista Cleber Toledo, t1noticias.com.br ancorado pela Jornalista Roberta Tum e o conexaoto.com.br/, dentre vários outros sites, blogs e jornais online,  que possuem uma trajetória transparente e acima de tudo de veracidade em suas linhas editoriais e que sempre prezaram pela investigação e temas pontuais em suas matérias veiculadas em seus meios de comunicação.

Sendo assim, o ponto chave para prosseguir dentro da busca da verdade e de informações que caminhe em consonância com a verdade e longe das Fake News, é necessário que o cidadão(a), inicie um trabalho de investigação daquilo que está sendo noticiado dentro das redes sociais e nos tradicionais grupos de Whatsapp.

Buscar a verdade e não se prender aos assuntos que trazem polêmicas e com um foco tendencioso, é uma das saídas para aqueles que buscam na notícia a informação e não a desinformação de forma rasa e persuasiva.

Willian da Luz Menêz é historiador, pós graduado em Docência do Ensino Superior e repórter da Secretaria da Comunicação de Porto Nacional