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Campo

Foto: Divulgação

A terceira Unidade Demonstrativa (UD) de manejo do arroz consorciado ao capim forrageiro para formação e recuperação de pastagem foi implantada na fazenda Três Ipês, município de Peixe. Uma equipe do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) de Gurupi acompanhou o plantio, que ocorreu entre os dias 19 a 28 deste mês, junto com os parceiros do projeto.

Serão quatro UDs implantadas pelo Ruraltins em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão, empresas privadas e produtores. Estas unidades servirão de vitrines agrícolas sobre a transferência de tecnologia. A primeira implantada foi na fazenda Trigueira, em Pium, que esta semana inicia a aplicação de herbicida no arroz. A segunda foi na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Novo Acordo. A última ocorre em Miracema, na fazenda Lagoa dos Patos, com o início do plantio previsto para esta quarta-feira, 29.

Segundo o gerente de Agricultura do Ruraltins, Edmilson Rodrigues de Sousa, estas Unidades de Referência Tecnológica (URTs) visam ainda criar redes de relacionamento com agropecuaristas, consultores e empresas do ramo, ofertando novos conteúdos sobre manejo, aquisição e comparação com outras cultivares.

Na fazenda Três Ipês, do proprietário Carlos Henrique Neves Junior, a atividade prioritária é o cultivo da soja, com o plantio de 330 hectares do grão, e na entressafra participa dessa parceria de plantio consorciado. Serão plantados 50 hectares de arroz terras altas com pastagem integrada, sendo 15 hectares destinados à UD. “Estamos fazendo parte dessa parceria de cultivar de arroz terras altas com pastagem integrada e a nossa expectativa é atingir uma produtividade com uma colheita que cubra os custos do plantio com sobra do capim e, principalmente, conhecer essa nova tecnologia de plantio consorciado”, frisa o produtor.

Parceiros

Serão 70 hectares de UDs que receberam apoio da Embrapa Arroz e Feijão e das empresas Sementes Grão Fértil, com o fornecimento das sementes de capim para a cobertura de uma área de 70 hectares de plantio; Empresa Basf, com herbicidas e o tratamento das sementes; e Omnia Fertilizantes, com condicionador de solo e enraizamento estimulante do arroz.

“Só temos a agradecer a todos os produtores, extensionistas, pesquisadores e a iniciativa privada por acreditarem no projeto piloto destas URTs como alternativa de rotação da cultura de arroz consorciado com as forrageiras, tecnologia Clearfield, que é um sistema de produção onde o agricultor otimiza recursos e controla as plantas daninhas na lavoura”, frisa o gerente, Edmilson Rodrigues.