O período das festas de carnaval, o mais animado do ano, pode ser o cenário perfeito para a transmissão da mononucleose, conhecida por doença do beijo. Isso porque o vírus Epstein-Barr (VEB), da mesma família do herpes, é transmitido, principalmente, pela saliva e por objetos compartilhados, como copos e canudos. A enfermidade ficou popularmente conhecida como a doença do beijo devido ao modo de contágio.
De acordo com a infectologista Flávia Cunha Gomide, a doença apresenta sintomas que perduram de duas a quatro semanas. "Os principais são febre, gânglios inchados no pescoço, virilhas e axilas, cansaço, dores no corpo, dor e inflamação na garganta e erupção cutânea", revela.
Por ter sintomas parecidos com os de outras infecções (como amidalite bacteriana e até HIV em fase muito inicial), ao notar os sinais, é importante procurar um médico para o diagnóstico correto. "Não há um tratamento específico para a doença do beijo. Geralmente, são indicados repouso e medicamentos que amenizem os sintomas", conta Flávia.
Confira abaixo as dicas de prevenção da infectologista Flávia Cunha Gomide:
·Tenha hábitos saudáveis. Exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono aumentam sua resistência para se defender contra infecções;
·Cubra a boca com a parte interna do braço, quando for tossir ou espirrar;
·Não compartilhe alimentos, pratos, copos e outros utensílios;
·Higienize as mãos com álcool gel;
·Mantenha a sua vacinação em dia. (Assessoria de Imprensa)