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Economia

Suzete Amorim abriu uma empresa de doces e salgados

Suzete Amorim abriu uma empresa de doces e salgados Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Suzete Amorim abriu uma empresa de doces e salgados Suzete Amorim abriu uma empresa de doces e salgados

A criação da figura do Microempreendedor Individual (MEI) em 2008, por meio da Lei Complementar nº 128/2008, possibilitou que mulheres realizassem o sonho de regularizar o próprio negócio. Atualmente, elas já somam mais de 26 mil empresárias individuais, o que representa 42% dos MEI tocantinenses. Conforme o Portal do Empreendedor, o número de microempreendedoras individuais saltou de 1,3 milhão em 2013, para três milhões em 2018.

Grande parte das mulheres que decidem empreender são mães que buscam mais tempo com os filhos. Dessa forma aliar maternidade e empreendedorismo tem se tornado uma tendência. Esse é o caso da empresária Suzete Amorim que abandonou a área de turismo e hotelaria há três anos para ter mais tempo com a filha. “Procurei a orientação do Sebrae para estudar o mercado e abri uma empresa de doces e salgados. É gratificante e motivador unir meu trabalho e minha família ao mesmo tempo”, comentou.

“O protagonismo feminino passa por essa proximidade com família e com os filhos. Mas também, os novos modelos de negócios pedem valores femininos que não tem a ver com gênero: habilidades emocionais, intuição, capacidade relacional, poder se conectar em rede, cuidado e empatia. Esse é o diferencial que cada mulher agrega ao negócio que participa”, destacou a diretora técnica do Sebrae Tocantins, Eliana Castro.

No Tocantins, as atividades econômicas de maior atuação das Microempreendedoras Individuais estão concentradas no comércio de vestuário e acessórios, cabeleireiros e comércio de produtos alimentícios. Ainda em relação ao MEIs, as mulheres são maioria no comando de pequenos negócios nos segmentos de confecção de roupas, atividades de beleza e serviços domésticos.