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Saúde

Médica oftalmologista, Susan Yano

Médica oftalmologista, Susan Yano Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Médica oftalmologista, Susan Yano Médica oftalmologista, Susan Yano

O dia 12 de março é lembrado como o Dia Mundial do Glaucoma, considerada uma das doenças  dos olhos que mais causa dano progressivo ao nervo ótico impedindo o olho de transportar informações visuais para o cérebro.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira em todo o mundo e a principal causa de cegueira irreversível. Estima-se que, globalmente, 4,5 milhões de pessoas são cegas devido ao glaucoma e que este número aumentará para 11,2 milhões até 2020.

A doença é silenciosa, principalmente nos estágios iniciais. Até  50% das pessoas afetadas nos países desenvolvidos não sabem que têm glaucoma. De acordo com a médica oftalmologista, Susan Yano, uma vez ocorrido, o dano visual é irreversível.

“Há vários tipos de glaucoma. Alguns podem ocorrer como uma complicação de outras doenças visuais, mas a vasta maioria é “primária”, ou seja, ocorre sem uma causa conhecida. As principais alterações nos olhos são dor, perda de visão, olhos vermelhos, desconforto e embaçamento”, explica a especialista.

Os principais fatores de risco são: histórico familiar, pressão intraocular elevada, idade acima de 40 anos, diabetes, uso prolongado de corticoides e presença de lesões oculares.

“O glaucoma compromete o nervo óptico encarregado de levar as mensagens visuais para o cérebro. Por isso, é recomendado consultas anuais a todos que já têm 40 anos ou mais, como forma de prevenção”, afirma a médica oftalmologista, Susan Yano. (Com informações da Organização Mundial de saúde (OMS))