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Secretário Halum e o chefe geral da Embrapa, Alexandre Freitas reunidos com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em Brasília

Secretário Halum e o chefe geral da Embrapa, Alexandre Freitas reunidos com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em Brasília Foto: Seagro/TO

Foto: Seagro/TO Secretário Halum e o chefe geral da Embrapa, Alexandre Freitas reunidos com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em Brasília Secretário Halum e o chefe geral da Embrapa, Alexandre Freitas reunidos com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em Brasília

Está autorizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) o plantio de soja para produção de sementes nas várzeas tropicais do Tocantins, durante o vazio sanitário, na região que compreende os municípios de Lagoa da Confusão, Pium, Formoso do Araguaia, Guaraí e Dueré. O plantio no período de excepcionalidade é fundamental para o Estado e o coloca como uns dos grandes produtores de sementes de soja no país, sendo o único que pode produzir sementes e vendê-las atualmente para oito estados brasileiros, mas com potencial para vender para demais estados.  

“A audiência que tivemos com a ministra do Mapa, Tereza Cristina, onde fizemos pessoalmente a defesa do Tocantins quanto à segurança técnica e sanitária e apresentamos um excelente relatório técnico da Comissão de Sementes e Mudas, foi fundamental. Ganhamos porque o Ministério decidiu baseado na ciência”, reforçou o Secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), César Halum, que reuniu-se com a ministra em Brasília (DF), no último mês de fevereiro, juntamente com o vice-governador Wanderlei Barbosa, o diretor da Embrapa, Alexandre Freitas, e parlamentares. O relatório técnico foi elaborado pela Seagro, Embrapa e Adapec.

A expectativa é que se repitam os números do ano passado quando foram plantados 62 mil hectares. A colheita deve acontecer no máximo até 30 de setembro. Para garantir a segurança fitossanitária das lavouras quanto à Ferrugem Asiática da soja, a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) monitora permanentemente toda a área plantada nas várzeas tropicais desde a semeadura até a colheita e orienta os produtores quanto à aplicação de fungicidas.

Cadastro

O prazo, que teve início no dia 20 de abril, segue até 31 de maio. Os produtores devem cadastrar as áreas plantadas até o quinto dia útil após o encerramento da janela. É necessário fazer o download dos documentos no site da Adapec, preencher o formulário de cadastro, plano de trabalho, termos de compromissos e croqui da área, e posteriormente, entregar esta documentação no escritório da Agência.

Normativa

A medida faz parte da nova Instrução Normativa (IN) nº 003, de 14 de abril de 2020. Além de garantir o plantio durante este período também prevê a alternância de princípio ativo na aplicação de fungicidas para o controle da ferrugem asiática, de acordo com o boletim técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a mudança no prazo para finalização de eliminação de plantas tigueras que agora passa a ser até o dia 10 de outubro, antes, o produtor tinha até 30 dias após a colheita para eliminar as tigueras, porém, com a nova IN, independente do prazo final da colheita, o produtor deve respeitar o prazo final estabelecido na legislação.