A 1º Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP de Palmas anunciou na manhã desta sexta-feira, 22, a prisão de um homem apontado como autor do crime de latrocínio (roubo seguido de morte) praticado contra Leidiene Pacheco da Silva em setembro de 2018. O mandado de prisão temporária em desfavor do investigado foi cumprido na tarde desta quinta-feira, 21, na residência dele, no setor Jardim Taquari, região sul de Palmas.
O delegado-chefe da 1ª DHPP, Guido Camilo Ribeiro, explicou que o caso ainda continua a ser investigado, pois ainda não foi preso um outro participante do crime. Na tarde desta quinta-feira, 21, depois da prisão, o delegado ouviu o suposto autor do crime e, depois das providências legais cabíveis, o encaminhou para a Casa de Prisão Provisória de Palmas (CCPP), onde ficará à disposição da Justiça.
Sobre a prisão realizada, o Delegado Guido Camilo externou seu contentamento, afirmando que Leidiene era uma pessoa do bem, mãe de família e que a Polícia Civil do Tocantins trabalhou incessantemente para dar a devida solução ao caso e, assim, uma satisfação à família e à sociedade.
Guido Camilo também agradeceu o apoio da equipe da 1º DHPP de Palmas, que não mediu esforços na investigação do caso e ressaltou que crimes de homicídio e latrocínio são complexos e levam tempo para serem solucionados. Segundo ele, o caso da Leidiene é um exemplo disso. A Polícia não tinha muitos elementos investigativos. “Tivemos que trabalhar com confronto de dados e análises para chegar ao suposto autor”, explicou o Delegado.
O crime
O crime ocorreu no dia 24 de setembro de 2018. A vítima conduzia uma motocicleta em uma rotatória do Jardim Aureny III, região sul de Palmas, quando foi assaltada e morta a tiros. Na época, as testemunhas disseram à Polícia que a vítima passava por uma rotatória e ao diminuir a velocidade foi abordada pelos bandidos, que queriam a bolsa e o celular da vítima. Ao tentar fugir e escapar do assalto, a mulher foi atingida pelos disparos de arma de fogo e morreu antes mesmo da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu chegar ao local.
Leidiene Pacheco na época tinha 35, era diarista e deixou três filhos.