Araguaína concluiu a primeira semana de
vigência do Decreto 227/20, que deu início ao processo de retomada gradual das
atividades econômicas. O comprometimento da maioria dos empresários no sentido
de atender às determinações, resultou numa quantidade mínima de situações de
descumprimento às normas.
“No geral, o comércio tem acatado às recomendações. Tivemos
algumas situações isoladas, mas os fiscais fizeram as orientações e não
houve resistência”, comentou o diretor do Departamento Municipal de Posturas e
Edificações (Demupe), Nicasio Mourão.
As equipes formadas por fiscais da Vigilância Epidemiológica
e de posturas, tributários, ambientais e sanitários seguem realizando a
vistoria aos estabelecimentos comerciais para verificar o cumprimento das
regras estabelecidas. O objetivo é orientar, educar e sobretudo garantir a
segurança da população em relação à prevenção de contaminação pelo novo
coronavírus.
“O que observamos neste retorno foi que em algumas das empresas
que permaneceram abertas houve uma falsa sensação de relaxamento principalmente
quanto ao uso de máscaras, enquanto as que só agora puderam reabrir estão bem
mais atentas ao cumprimento de todas as medidas”, pontuou o diretor.
Precauções
Para evitar o aumento da disseminação do novo coronavírus, é
necessário seguir as recomendações dos órgãos de Saúde, como lavar as mãos
frequentemente com água e sabão, ou higienizá-las com álcool em gel; usar
máscara em locais públicos; manter distância mínima de 2 metros das outras
pessoas; não tocar nos olhos, nariz ou boca; se tossir ou espirrar, cobrir a
boca com lenço descartável ou com a parte interna do cotovelo.
Boletim Epidemiológico
Dados da Secretaria Municipal da Saúde, publicados no Boletim
Epidemiológico do último dia 7, mostram que a população com idade entre 20 e 49
anos soma 70,6% dos 2.445 casos confirmados de Covid-19 na cidade até a
publicação do boletim. São 25,7% dos casos em pessoas na faixa dos 20 aos 29
anos; 25,9% têm entre 30 a 39 anos e outros 19% têm entre 40 e 49 anos.
De acordo com a infectologista Rosângela Ribeiro, a média
pode estar relacionada ao fato desses grupos etários representarem 48% da
população total da cidade, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), mas também pelo fato de serem os que mais se
expõem.
O alerta é que, mesmo essa população não sendo a de maior
risco de complicações com a doença, acaba se tornando transmissora para os
grupos mais vulneráveis, razão pela qual vale reforçar a importância de não
sair de casa sem necessidade.