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Polí­cia

A Polícia Federal informou que 7 dos 8 mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal já foram cumpridos. Quatro mandados são contra ex-secretários da Prefeitura de Palmas, e outros 4 contra empresários suspeitos de envolvimento em um esquema de superfaturamento e fraude em contratos de locação de veículos em 2014, na gestão do ex-prefeito Carlos Amastha.

A Justiça determinou prisão temporária por 5 dias para os ex-secretários Adir Gentil; Christian Zini; Cláudio Schuller; e o empresário Marco Zancaner Gil. Já para a ex-secretária Cleide Brandão e os empresários Luciano Valadares Rocha; Carlo Raniere Soares Mendonça; e José Emílio Houat, os mandados de prisão são de 3 dias. A PF não informou qual dos investigados ainda não foi preso.

Amastha também é investigado, mas não há mandado de prisão temporária contra ele. No entanto, seus sigilos bancário e fiscal foram quebrados. Agentes da PF também cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-prefeito.

Também há mandado de busca e apreensão autorizados para endereços do ex-prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade (PSDB). Segundo a PF, as investigações indicaram que a ata de registro de preço do pregão que levou à fraude teria sido realizada inicialmente pela prefeitura de Porto, durante a gestão de Otoniel.

A partir daí, a licitação pode ter sido direcionada para beneficiar uma determinada empresa, já que, das 3 que apresentaram propostas, apenas uma compareceu ao pregão. Além disso, constavam nas propostas das outras duas concorrente orçamentos com valores 2,3955% acima do valor apresentado pela vencedora. A Prefeitura de Palmas decidiu aderir à mesma ata de registro de preços da Prefeitura de Porto Nacional, mas, enquanto a Prefeitura de Porto pagou R$ 470 mil em 4 anos, em Palmas, os pagamentos passaram de R$ 24 milhões no mesmo período.