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Polí­tica

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pelo arquivamento do inquérito solicitado pela Delegacia de Polícia Federal com relação a denúncia feita por carta anônima contra o deputado federal Vicentinho Júnior (PL-TO). No entendimento do Ministro do STF não há elementos que justifiquem o prosseguimento do caso. No despacho publicado nesta quinta-feira, 05, o relator determinou que “diante do exposto, indefiro o pedido de requisição de informações e defiro o pedido de arquivamento do presente Inquérito”. 

Para o deputado federal a decisão de Roberto Barroso só reforça a credibilidade do seu discurso e trabalho. “Com o arquivamento do processo por falta de provas, lavo minha honra e preservo meu nome para que todas as pessoas do Tocantins saibam que é possível estar na política e trabalhar de forma correta”, disse. 

O parlamentar lembrou que esta foi mais uma manobra para constrangê-lo e silenciá-lo.  “A maldade nunca prevalecerá sobre um trabalho bem feito. Ao contrário do que gostariam este tipo de perseguição me dá mais forças para enfrentar as mazelas que testemunhamos em nosso Estado. Um dia feliz que reforça o que disse quando protocolei a solicitação que continuassem a investigar minha trajetória, meu trabalho, pois conheço os meus atos e sei da integridade de cada um deles”, comemorou Vicentinho Júnior.

Entenda

No início do ano, a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP) encaminhou à Polícia Federal uma denúncia que havia recebido por meio de carta anônima contra o deputado federal Vicentinho Júnior. O documento foi encaminhado a Procuradoria Geral da República (PGR) e posteriormente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para apuração dos fatos. 

No entanto, o deputado federal Vicentinho Júnior tomou conhecimento da investigação por meio do deputado federal Carlos Gaguim (DEM) em um episódio durante reunião da Bancada Federal. Na época o parlamentar protocolou junto a PF e a PGR uma solicitação que reforçava a importância de investigar as supostas irregularidades cometidas por ele, na qual foram descritas na carta anônima.

Vicentinho Júnior protocolou também uma notícia crime pelos atos do Governador Mauro Carlesse, o deputado federal Carlos Gaguim, o secretário de Segurança Pública Cristiano Sampaio e o delegado Gilberto Augusto no caso.