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Estado

Foto: Divulgação

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O Sindicato dos trabalhadores na empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Tocantins (Sintect) informou nesta sexta-feira, 21, que a categoria entrará em greve em todo estado a partir do dia 24 de agosto, próxima segunda-feira. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 20, em assembleia Geral realizada entre os trabalhadores a greve. Segundo o sindicato, a greve será por tempo indeterminado.

O movimento grevista dos Correios é nacional e teve início na última segunda-feira, 17, quando a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) deflagrou greve nacional. Alguns estados aderiram ao movimento de início; outros, como é o caso do Tocantins, têm aderido ao longo da semana.

Os trabalhadores da empresa pública são contra a privatização dos Correios; eles também cobram a garantia de direitos trabalhistas e, principalmente, a manutenção do acordo coletivo que deveria ser vigente até 2021.

Segundo a Fentect, o acordo instituído pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) possuía 79 cláusulas, das quais, pelo menos 70 foram retiradas através de uma liminar que a direção conseguiu junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

“Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, em uma atitude desumana impedindo tratamentos diferenciados e que garantem melhor qualidade de vida, pagamento de adicional noturno e horas extras”, informou a FENTECT.

Segundo José Aparecido Rufino, presidente do Sintect, os trabalhadores dos Correios no Tocantins decidiram esperar até a próxima segunda para aguardar o prazo para o STF julgue a liminar. “A decisão de entrar em greve nessa data deu-se por entender que há uma data fixada para que a Suprema Corte analise a questão, e também porque a empresa já começou a retirar os direitos dos trabalhadores”, explicou Rufino.