Apesar de a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) ter decidido nessa segunda-feira, 17, por greve nacional da categoria em todo o País, no Tocantins, os trabalhadores dos Correios ainda não aderiram ao movimento.
Segundo o presidente do sindicato no Tocantins, José Aparecido Rufino, foi marcada ssembleia geral para a próxima quinta-feira, 20, para que os funcionários da empresa pública no estado possam deliberar sobre a greve.
O movimento nacional, de acordo com a FENTECT é para protestar contra a privatização dos Correios, garantia de direitos e, principalmente, a revogação do acordo coletivo que deveria ser vigente até o ano que vem. “A pauta é a manutenção do acordo imposto pelo TST de 2 anos que vai até julho de 2021. Mas a direção dos Correios conseguiu uma liminar do Tofilli e está tirando, sem julgamento, 70 cláusulas, de 79 do acordo”, explicou Rufino.
“Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, em uma atitude desumana impedindo tratamentos diferenciados e que garantem melhor qualidade de vida, pagamento de adicional noturno e horas extras”, informa a FENTECT em nota oficial.
A greve geral da categoria é por tempo indeterminado, afirma a federação.
