O vereador Gerson Alves, candidato a vice-prefeito de Palmas na chapa encabeçada pela deputada estadual Vanda Monteiro, também do PSL, negou nesta terça-feira, 22, que esteja ocorrendo uma debandada geral dos pretensos candidatos a vereador do PSL na capital. “Por mais que alguém queira atrapalhar nossa chapa, nós seguimos firmes, com nosso quadro de 29 vereadores”, afirmou Alves que também é presidente metropolitano do partido.
Sem citar nomes, Gerson Alves disse que a possibilidade de uma “rebelião” na chapa de vereadores do PSL seria uma artimanha para desestabilizar o grupo para a campanha. Os comentários surgiram após a confirmação do marido de Vanda, Márcio da Costa Reis Monteiro, como candidato a vereador pelo PSL.
O problema é que, com Gerson Alves abrindo mão da reeleição como vereador para ser vice de Vanda, os demais candidatos a vereador pelo PSL teriam mais chances de conquistar uma das duas vagas que o partido pode conseguir na Câmara para o próximo pleito. Considerado um puxador de votos, a candidatura de Márcio como vereador colocou por terra novamente as pretensões dos demais candidatos, já que uma vaga seria praticamente garantida para ele.
Gerson Alves defendeu a candidatura de Márcio. “A Vanda Monteiro, em nenhum momento, teve a intenção de colocar o Márcio como vereador. Não havia nenhuma intenção de eu sair vice da Vanda, sempre foi claro para ela que eu tinha disposição para sair de vereador, ou de vice. Na minha desistência, tentamos até o último momento buscar um vice para ela. O PSL é o que tem maior fundo partidário para mulheres no Tocantins, temos o segundo maior tempo de televisão. Por que o PSL iria ceder para outro candidato a prefeito de Palmas?”, argumentou o vereador.
