Ao assinar a carta compromisso na OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) na tarde dessa quarta-feira, 11 de novembro, o candidato do Podemos a prefeito de Palmas, Alan Barbiero, fez uma firme defesa do papel da advocacia na gestão pública e da importância da democracia para o desenvolvimento de uma nação e de uma cidade.
Além de Alan, o evento contou com vários os candidatos Tiago Andrino (PSB), Barison (Republicanos), Bazzoli (PSOL), Marcelo Lelils (PV) e Joaquim Rocha (PMB). Eli Borges (Solidariedade) chegou à sede da OAB no final, quando a reunião já havia acabado. Já a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), de Júnior Geo (Pros), de Vanda Monteiro, Vilela (PT) e Max Dornellys (PTC) não compareceram.
Na sua fala, Alan Barbiero contou que em toda a sua experiência de gestor sempre respeitou os pareceres e os conselhos dos procuradores jurídicos. Segundo ele, os avanços têm que ser dentro das normas e das leis. Alan Barbiero foi reitor da UFT (universidade Federal do Tocantins) por quase nove anos, sendo o responsável pela implantação da instituição e a instalação de sete campi no Estado. Durante seu período, 20 mil alunos se formaram.
Além disso, ele foi secretário municipal e secretário estadual. “Uma gestão tem que se pautar por fazer corretamente as suas ações, respeitando a legislação”, explicou.
Democracia
O candidato aproveitou, também, para fazer uma firme defesa da democracia. Ele lembrou que a OAB é uma instituição que sempre lutou pelo bem da democracia, sendo importantíssima no processo da democratização do país consolidado com a Constituição de 1988.
Dentro dessa linha, classificou como muito positivo o fato de Palmas ter 12 candidatos a prefeito. Para ele, isso garante muitas opções ao eleitor. “Sempre achei ruim quando as pessoas dizem que estão votando no menos pior. Agora, nós não temos esses problemas. Há 12 candidatos com as mais diversas característica e pessoa pode escolher o que achar melhor e não ter desculpas. Se não achar nenhum bom, o melhor é que ela se candidate na próxima”, resumiu.
A carta
Com duas páginas, a carta da OAB prega o respeito à advocacia pública e privada, pede que o futuro gestor atue contra a criação de cargos comissionados em funções técnicas, exerça um mandato pautado no combate à improbidade e o nepotismo.
A reunião foi comandada pela advogada Janay Garcia, presidente em exercício da OAB-TO.