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Saúde

Foto: Raiza Milhomem

Após denúncias de moradores, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus), por meio da Unidade de Controle Vetorial e Zoonose (UVCZ), realizou nesta última segunda-feira, 16, aberturas forçadas em casas da região central de Palmas. Em uma delas, na Arse 14 (110 Sul), a equipe verificou focos do mosquito da dengue, o Aedes aegypti.

Nos locais havia entulhos, materiais de construção abandonados e mato alto. A equipe da Secretaria Municipal da Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp) apoiou a ação realizando a limpeza das áreas para evitar possíveis focos da dengue.

Segundo o agente de endemias da UVCZ, Éder Castro da Silva, o objetivo da vistoria nesses lotes abandonados é verificar os focos do mosquito transmissor e assim, evitar que a população fique em risco por causa da proliferação do vetor e, consequentemente, aumento do número de notificações da doença.

“Com o período chuvoso, todo cuidado é necessário para evitar que os focos do mosquito transmissor da dengue aumentem na Capital. Mas reforçamos ainda que a limpeza do terreno é obrigação do proprietário e esta ação se fez necessária porque não houve essa preocupação dos responsáveis a respeito de seus imóveis”, destacou Éder, acrescentando que, apesar da dengue ser a mais popular das doenças, o mosquito causa ainda zika e chikungunya.

No 1° ciclo de vistorias na Arse 21 foram encontrados 11 focos em 11 Imóveis vistoriados pela UVCZ, sendo seis residenciais, dois comerciais e três em outros tipos de imóveis.

No decorrer desta semana, a Secretaria Municipal da Saúde realizará ações de orientação à população e combate aos focos do mosquito da dengue. Após a ação, a UVCZ encaminhará o auto de infração para os fiscais de Obras e Posturas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Serviços Regionais (Sedusr).

Doenças

As doenças transmitidas pelo Aedes se tornaram, nos últimos tempos, um grande problema de saúde pública devido ao número de notificações e alto índice de adoecimento da população. No caso da dengue, sua forma mais complicada é a dengue grave (conhecida popularmente como dengue hemorrágica), a chikungunya pode deixar sequelas por toda a vida de uma pessoa, e a zika pode trazer complicações neurológicas em casos mais graves.

De acordo com o agente de endemias, a maneira mais adequada para evitar notificações dessas doenças, é a informação da sociedade sobre os perigos que elas podem causar, além da consciência que todos devem fazer sua parte. “Manter lixeiras bem tampadas, não deixar mato alto e nem recipientes que podem se tornar suscetíveis à essas doenças, são pequenos cuidados que já fazem uma grande diferença para a saúde de todos”.

Cuidados

Dicas de como manter o ambiente livre do Aedes:

Cuidados dentro das casas e apartamentos

- Tampe os tonéis e caixas d’água;

- Mantenha as calhas sempre limpas;

- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

- Mantenha lixeiras bem tampadas;

- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

Área externa de casas e condomínios

- Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;

- Limpe ralos e canaletas externas;

- Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;

- Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas para evitar formação de poças d’água;

- Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.