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Sem fiscalização, ponte sobre o lago de Palmas tem sido local de frequentes acidentes

Sem fiscalização, ponte sobre o lago de Palmas tem sido local de frequentes acidentes Foto: Thiago Sá / Governo do Tocantins

Foto: Thiago Sá / Governo do Tocantins Sem fiscalização, ponte sobre o lago de Palmas tem sido local de frequentes acidentes Sem fiscalização, ponte sobre o lago de Palmas tem sido local de frequentes acidentes

Mais um acidente de trânsito fez vítima fatal na Ponte Fernando Henrique Cardoso entre Palmas e o distrito de Luzimangues, de Porto Nacional. Uma mulher de 34 anos morreu na noite deste domingo, 13, enquanto cruzava a ponte de moto.

A vítima é a técnica de enfermagem Evandra Carreiro Rodrigues. Ela estaria retornando do trabalho para casa quando, durante a travessia da ponte, tentou ultrapassar um carro sendo atingida de frente por outro veículo que vinha na direção contrária.

De acordo com relatos de testemunhas à polícia, ao ser atirada ao chão, Evandra teria sido atropelada por um ônibus que vinha logo atrás. A mulher morreu no local.

O motorista do veículo que a atingiu fugiu sem prestar socorro. Já o motorista do ônibus permaneceu no local até a chegada da polícia.

Fiscalização

Relatos de acidentes, engavetamentos e mortes sobre a Ponte FHC são frequentes. No início deste mês, uma batida entre dois carros deixou um motorista ferido e causou lentidão no trânsito.

Uma das principais vias de acesso à capital, a ponte carece de sinalização de trânsito e iluminação adequada no período noturno. “Costumo passar com frequência sobre a ponte em minhas pedaladas e a escuridão torna tudo muito mais perigoso, tanto para ciclistas, pedestres, quanto para os condutores que precisam cruzar o lago”, relatou o ciclista Júnior Peixoto.

Os radares de fiscalização eletrônica também foram retirados da ponte, deixando a via sem nenhum tipo de fiscalização e redutores de velocidade.

A Ponte FHC faz parte da rodovia TO-080, de responsabilidade do Governo do Estado do Tocantins. A reportagem do Conexão Tocantins questionou por duas vezes a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) a respeito dos motivos que levaram à retirada dos radares; previsão de retomada da fiscalização eletrônica; planejamento e fiscalização para reduzir o número de acidentes no local.

Também solicitamos estatísticas a respeito da quantidade de acidentes registrados na ponte neste ano. Em nenhuma das solicitações a Ageto, por meio da Secretaria da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf), respondeu às demandas da nossa reportagem.