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Estado

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Estado Tocantins (SINTRAS-TO) emitiu nota de repúdio contra a violência sofrida por uma enfermeira em Porto Nacional durante o exercício da função e a falta de ação por parte do governo de disponibilizar segurança armada no ambiente interno e externo das unidades de saúde em todo o Estado.

Conforme o boletim de ocorrência registrado na 11ª central de atendimento da delegacia civil de Porto Nacional, a profissional Helenita Cecília Gotz sofreu golpes de capacete gerando lesão corporal na cabeça por solicitar que parente de uma paciente se retirasse da ala onde não é permitido acompanhantes.

A direção do Sintras destaca que este não é um caso isolado. Segundo o sindicato, outras situações graves em que profissionais da saúde sofreram violências verbais e físicas dentro dos hospitais já ocorreram. “O que é inadmissível porque atinge o psicológico dos profissionais. Hoje eles trabalham sem nenhuma segurança, estão à mercê da violência em pleno exercício da profissão”, afirma o Sintras na nota.  

“Nós queremos que o governo observe a gravidade da situação e execute ações que venha solucionar o problema, pois são vidas que são colocadas em risco. Vidas que cuidam de outras vidas. É uma necessidade vital que o governo cumpra a lei 1818/2007 confirmando a segurança de cada servidor dentro dos hospitais”, defende o presidente do sindicato, Manoel Pereira de Miranda.