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Polí­cia

O Instituto de Medicina Legal (IML), unidade vinculada à Polícia Científica do Tocantins, participará de um projeto para implementação de um fluxo de cooperação na análise tecnológica de perícias em pessoas desaparecidas. O resultado do edital do Programa de Cooperação Acadêmica em Segurança Pública e Ciências Forenses, (Procad-Capes), voltado para a cooperação acadêmica com os Institutos de Perícia Oficial, foi publicado nesta semana.

O projeto é coordenado pelos professores da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP-SP), Rodolfo Melani e da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia (Foufu), Sérgio Vitorino. O projeto tem ainda a participação de peritos atuantes e professores da Faculdade de Engenharia e Biomédica, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), do Centro de Tecnologia da Informação (CIT) Renato Archer e dos Institutos de Medicina Legal de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo e Roraima.

Na prática, o projeto visa desenvolver e aplicar técnicas de reconhecimento e identificação de pessoas desaparecidas por meio de imaginologia tridimensional, morfologia facial e reconstrução facial forense colaborando para que os casos existentes nos Institutos de Medicina Legal sejam reconstruídos e divulgados para possível reconhecimento.

Benefício

Para a superintendente da Polícia Científica, Dunya Spricigo, o maior ganho com a viabilidade do projeto está na capacitação dos peritos oficiais, cujo objetivo principal é atender a sociedade por meio da ciência e de uma perícia criminal de ponta. Para o diretor do Instituto de Medicina Legal do Tocantins (IML-TO), Luciano Fleury, os ganhos do projeto são inúmeros, com destaque para o fomento de pesquisas científicas com as universidades parceiras.

A perita oficial e odontolegista, Georgiana Ferreira Ramos, que participa na equipe executora do projeto no Tocantins, ressalta que o projeto desenvolverá o conhecimento e a tecnologia da Perícia na área da (RFF), aumentando assim as chances de identificação por meios objetivos de comparação. Para o Tocantins, o desenvolvimento do projeto significa a possibilidade de identificar ossadas que estão sob a custódia do IML.

O professor doutor da UFU, Thiago Beaini, por sua vez, destacou que projeto pretende desenvolver e aplicar técnicas de reconhecimento e identificação de pessoas desaparecidas, fixando parcerias para realizar Reconstrução Facial Forense de maneira digital e sistemática, promovendo pesquisa e avanço científico e aplicação direta nos processos periciais.