Na última semana a prefeita Josi Nunes (PROS) recebeu em seu gabinete um grupo de pais de alunos e profissionais da educação da rede privada, que deseja o retorno das aulas presenciais e, nessa terça-feira, 12, a prefeita reuniu-se, em Palmas, com o presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Robson Vila Nova, para apresentar essa demanda.
A prefeita destacou que é necessário observar outras áreas para a tomada da decisão e que já existe um espaço de diálogo para a volta às aulas. “A grande demanda da comunidade é o retorno das aulas do nível fundamental, do 1º ao 9º ano, mas essa liberação depende de um estudo do Conselho Estadual de Educação que também não decide sozinho, precisa da contribuição de outros órgãos, em especial da saúde. É um tema mais complexo, mas trouxemos essa demanda de pais e profissionais de Educação de Gurupi ao conselho estadual, que, juntamente com a Secretarias Estadual e Municipal de Educação vão estudar novas alternativas de flexibilização”, enfatizou Josi Nunes.
Com relação à educação infantil nos municípios, a prefeita informou que as escolas particulares podem protocolar uma proposta de retorno às aulas. “Essa proposta será encaminhada ao conselho municipal de educação e esse conselho vai analisar se aquela instituição tem as condições necessárias de retornar ou não. Então isso já é possível. Além disso, o decreto do governo do estado flexibiliza a volta às aulas para o ensino superior e o ensino médio”, informou Josi Nunes.
O presidente do Conselho Estadual de Educação, Robson Vila Nova, ressaltou que a entidade monitora, com muita responsabilidade, os indicadores da Covid-19 no Tocantins. “Hoje o que há de orientação para o sistema estadual de ensino, seja ele público, ou, privado, é a manutenção da suspensão das aulas conforme decreto válido até 31 de janeiro de 2021, excetuando apenas o ensino médio e as instituições de ensino superior que podem retornar o ensino presencial, de forma gradativa, seguindo todos os protocolos de saúde. Já em relação ao ensino fundamental a Secretaria está avaliando todos os indicadores”, explicou Robson Vila Nova, destacando ainda que é importante que a instituição de ensino, antes de adotar qualquer medida, observe a legalidade sobre esses atendimentos para que as instituições e comunidade não sejam penalizadas.