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Foto: Divulgação

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O número de colisões em postes aumentou quase 3% em 2020. Ao longo do ano, foram registradas 481 ocorrências em todo o Estado, segundo dados da Energisa Tocantins. A capital, Palmas, puxa o ranking com 29% dos casos (139). Depois aparecem Araguaína (41), Porto Nacional (39), Paraíso do Tocantins (20) e Gurupi (18).

O impacto da batida pode gerar graves consequências ao motorista e aos passageiros e ainda oferece risco de choque elétrico, principalmente se o poste cair por cima do veículo ou envolver rompimento de cabos. A rede de distribuição da Energisa é equipada com tecnologia de proteção para desativar o fornecimento de energia em caso de interferência nos cabos ou postes, no entanto, mesmo assim há riscos quando ocorre uma colisão.

A recomendação da empresa nesses casos é que as pessoas envolvidas no acidente não saiam do veículo e as que estiverem passando pela via não se aproximem. “São inúmeros os prejuízos causados pelos acidentes envolvendo postes, mas, um dos mais graves é o risco com choque elétrico. Por isso, orientamos que em situações como essa, entrem em contato imediatamente com equipes de socorro, como Samu ou Corpo de Bombeiros e também acionem a Energisa, para que a empresa realize os reparos de forma segura. Se não houver indícios de incêndio, importante que todos permaneçam dentro do carro até que nossas equipes realizem os procedimentos necessários e não haja risco”, explica o coordenador de Saúde e Segurança da Energisa Tocantins, Leomar da Rocha Assis.

Além desses problemas, acidentes também podem comprometer a distribuição de energia da região próxima da ocorrência. “A substituição de um poste pode levar mais de 4 horas, dependendo do local e dificuldade de acesso, além do tipo e quantidade de estruturas e equipamentos envolvidos, por isso, mesmo que o impacto da batida não interrompa o fornecimento na hora, precisamos realizar um desligamento emergencial para efetuar o serviço. Existem casos em que o dano à rede é tão grave que é necessário trocar mais de um poste. Mesmo com nossa tecnologia para minimizar a quantidade de clientes atingidos, a região mais próxima da ocorrência vai ficar comprometida durante esse intervalo de tempo”, explica o gerente de Construção e Manutenção da Energisa Tocantins, Guilherme Damiance.

Além dos danos ao veículo, em situações de colisão, o condutor é responsável pelo ressarcimento dos custos envolvendo a manutenção da estrutura e equipamentos danificados. O custo médio de cada poste é de aproximadamente R$ 3 mil, contudo, o valor pode variar de acordo com o tipo de estrutura e também com os equipamentos instalados.