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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O vereador Mauro Lacerda (PSB) usou a tribuna da Câmara de Palmas para fazer um apelo pelos comerciantes da capital na tarde desta última terça-feira, 9.  

Segundo o parlamentar, o momento está difícil, pois mais de 80% dos empresários de Palmas não são donos dos prédios onde funcionam suas empresas e, agora, com o novo decreto da Prefeitura visando o distanciamento social, estão na eminência de entrarem em falência pela falta de receita, sendo que tem contas, salários e impostos que devem ser pagos. “Eu me preocupo com eles, pois tem empresários fechando suas portas, e talvez nunca mais consigam abrir a sua empresa. Esses empresários não têm salário garantido em todo dia 1º, como nós vereadores, a prefeita de Palmas, o governador e os deputados. Não estou falando como político e sim como ser humano e me sinto triste quando vejo políticos apontando o dedo para A ou B. Não é momento de falar de política, é momento de falar de vidas”, pontuou Lacerda. 

Na oportunidade o vereador questionou como é que os empresários vão pagar seus funcionários, impostos, alvarás e sustentar suas famílias. “Não podemos culpar o comércio, pois são vários fatores. Temos que abrir o comércio sim, com restrições. Porque não abrir as lojas e colocar policiais fiscalizando?”, questionou o parlamentar. 

Ciente dos problemas que Palmas tem enfrentado, Lacerda fez o seguinte apelo à gestão: “Prefeita Cinthia Ribeiro, vamos rever esse decreto, vamos colocar o pessoal para trabalhar, porque aquele que não morrer de Covid, corre risco de morrer de fome. Estou aqui para defender sim, estou do lado da vida, não sou oposição e não sou situação, eu sou o povo”, afirmou o vereador. 

Ainda em sua fala, Lacerda mostrou a sua frustração com aqueles que "apontam o dedo, pois não é momento de jogar a culpa uns nos outros e sim de cuidar da saúde dos palmenses e tocantinenses", disse.  

Na sua conta, na rede social Twitter, o vereador fez a seguinte publicação: "Prefeita Cinthia, faço um apelo em nome de todos os comerciantes: quero sentar com a senhora para revermos esse decreto. Pois, milhares de pais de família estão passando fome em Palmas, entrando em problemas psicológicos por não saberem de onde vão tirar o recurso para sobreviver".