O Sintras-TO manifesta preocupação com os profissionais pela falta de equipamentos de proteção individual e coletivo suficientes e qualidade necessária que garanta a segurança dos profissionais nas unidades de saúde em Palmas.
Demanda que foi levada para a secretária Municipal de Saúde, Valéria Silva Paranaguá, nessa quinta-feira, 11, cobrando EPIs necessários para proteção contra o coronavírus, como viseira, óculos, máscara e avental, propés e luvas, em quantidade suficiente para evitar a contaminação. Já os profissionais que atuam em alas onde é realizado o atendimento dos casos confirmados, seja enfermaria ou Unidade de Terapia Intensiva (UTI), precisam também das chamadas máscaras N95, de uso cirúrgico, gorros, e macacão impermeável.
Também cobrou a contratação de profissionais para suprir a demanda na prestação de serviços nestas unidades, pois é de conhecimento de todos o crescente número de casos da Covid-19.
Conforme o presidente do sindicato, a segurança dos profissionais é importante para evitar mais mortes de servidores da área. “É essencial equipar todos os profissionais das unidades de saúde evitando assim novas perdas e para que o trabalho não se torne tortura para os profissionais no cumprimento de cada plantão devido as más condições de trabalho gerando sofrimento psíquico ou por serem locais inseguros e potenciais polos de contaminação tanto para profissionais, quanto para os pacientes”, frisa Manoel Pereira de Miranda.
Ele ainda diz que com a pandemia é imprescindível uma boa coordenação, planejamentos públicos e investimentos em equipamentos de proteção para a categoria, bem como é vital essa proteção qualificada para que todos os trabalhadores em saúde exerçam suas atividades de forma digna e segura ao travar batalha contra o coronavírus.
A direção do sindicato aguarda posicionamento da SEMUS com soluções concretas.