Encontra-se recolhido na Casa de Prisão Provisória de Guaraí, na região Centro-Norte do Estado, um homem de 40 anos de idade. Ele é o principal suspeito de praticar uma tentativa de feminicídio, em Colméia, no mês de fevereiro de 2021. Ele foi preso, na manhã desta segunda-feira, 15, por policiais civis da 45ª Delegacia de Polícia Civil de Colméia, comandados pelo delegado Roberto Assis, mediante cumprimento a mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Colméia quando se encontrava naquela cidade.
De acordo com o delegado-chefe da 45ª DP, Roberto Assis, o crime ocorreu no início do mês de fevereiro, quando o autor e a vítima, que são ex-namorados, estavam ingerindo bebida alcoólica em um bar da cidade. “Em determinado momento, eles começaram a discutir, sendo que o indivíduo, de posse de uma faca passou a desferir golpes contra a mulher, de 33 anos, que só não morreu porque foi socorrida a tempo por populares que estavam no local”, relata a autoridade policial.
Ainda segundo o Delegado, logo após o fato, as equipes da 45ª DP passaram a investigar o crime e, em pouco tempo, foi descoberta a identidade do homem que é apontado como o principal suspeito de cometer o delito. Assim, de posse das informações apuradas, por meio de inquérito policial, o delegado representou junto ao Poder Judiciário pela prisão preventiva do suposto autor, a qual foi deferida pela Vara Criminal de Colméia.
Logo em seguida, os policiais civis intensificaram as diligências e, na manhã de hoje, conseguiram encontrar o paradeiro do investigado e realizar a sua detenção. Em seguida, o homem foi conduzido até a sede da 45ª DPC, onde a autoridade policial deu cumprimento à ordem judicial.
Depois de realizados os procedimentos legais cabíveis, o indivíduo foi recolhido à CPP de Guaraí, onde permanece à disposição do Poder Judiciário. Para o delegado Roberto, a elucidação do fato traz mais segurança à população, uma vez que o crime assustou a população de Colméia. “A prisão do suspeito encerra a fase de investigações e traz uma resposta a sociedade que sempre confia e acredita no trabalho desenvolvido diariamente pela Polícia Civil do Tocantins.
O delegado ressalta ainda que, se condenado pelo crime, o homem pode pegar uma pena de reclusão de até 10 anos.