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Polí­cia

Foto: Divulgação

Delegados, policiais, peritos e outras classes ligadas ao serviço público cruzaram os braços nesta segunda-feira, 22, em manifestação contra PECs que promovem a perda de direitos e pela priorização de vacinas para a categoria, que trabalha em constante exposição. O movimento, que é nacional, ficou conhecido como lockdown da Segurança Pública, foi realizado em todo o País e no Tocantins teve adesão de todas as regionais.

A PEC Emergencial 186/2019, que foi promulgada e provoca o congelamento salarial dos servidores, entre outros gatilhos, foi um motivos da manifestação, que também se opôs à PEC 32/2020, que está em tramitação e altera regras de estabilidade, além de estipular novos tipos de vínculo empregatício com o estado.

Para a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Tocantins, Sarah Lilian de Souza, a classe já vem acumulando desgastes e a situação se configura grave. “Nós não paramos de trabalhar um dia sequer, estamos diretamente expostos a todo tipo de situação de risco e queremos mais respeito. Queremos vacinação imediata e que sejam tomadas as medidas cabíveis para que não haja mais nenhuma perda de direitos. Já sofremos muito, e é desonesto que sejamos ainda mais sacrificados pelo mesmo estado que protegemos”, apelou a líder sindical, que reforça ainda que a população carcerária, que não tem ou não deveria ter contato com o exterior, segue com mais prioridade do que a própria classe que presta os serviços de segurança.

Entidades

Além do Sindicato dos Delegados de Polícia do Tocantins (SINDEPOL/TO), aderiram à manifestação o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (SINPOL/TO), o Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado do Tocantins (SINDIPERITO), o Sindicato dos Guardas Municipais (SIGMEP-TO), o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Tocantins (SINPRF-TO), a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), a Associação dos Agentes de Polícia (AGEPOL-TO), a Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (ASPOL-TO), o Sindicato dos Servidores da Polícia Federal do Tocantins (SINPEF), a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), o Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Tocantins (SINPEF-TO), a Associação dos Agentes de Necrotomia do Estado do Tocantins (AANETO), o Sindicato dos Enfermeiros no Estado do Tocantins (SETO), a Associação dos Escrivães do Estado do Tocantins (AEPTO), a Associação de Mulheres Policiais do Tocantins (AMPTO), a Associação dos Policiais Civis Papiloscopistas do Estado do Tocantins, a Associação de Servidores Públicos em Defesa da Saúde Mental e da Cidadania (AME), a Federação Estadual das Associações Policiais Civis do Tocantins (FEAPOL-TO), o Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (Sinstec) e o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO).