O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, negou qualquer mal-estar da Diretoria Nacional do partido com o presidente regional, ex-prefeito da capital Palmas, Carlos Amastha, após fontes internas do PSB no Tocantins relatarem que a liderança de Amastha estaria por um fio.
Segundo uma fonte, Amastha só não teria perdido a presidência ainda por falta de uma liderança com força política para substituí-lo no Estado. O vice-governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, seria cotado como seu sucessor. “O presidente é Carlos Amastha e vai continuar sendo ele. Ele vai organizar o partido para as eleições de 2022; será candidato a deputado federal e puxador de votos dessa chapa. Nós confiamos inteiramente nele e não haverá mudança nenhuma”, afirmou Carlos Siqueira.
Com Amastha na presidência, o PSB estaria passando por maus momentos no Tocantins, tendo perdido prefeitos e lideranças importantes, como ex-prefeito Laurez Moreira e Alan Barbiero. A situação teria se agravado após a derrota de Tiago Andrino (pupilo de Amastha) na campanha pela prefeitura da capital no ano passado.
Amastha também comentou as alegações e as atribuiu a adversários internos com objetivo de enfraquecer o partido. “Quem montou isso tem o intuito de fragilizar o partido”, afirmou.
O ex-prefeito também estaria acumulando intrigas e inimizades a nível nacional. Ele teria tentado derrubar o ex-presidente da Fundação João Mangabeira, Ricardo Coutinho. “Não houve nenhum movimento contra ele, muito menos vindo da minha parte”, refutou Amastha.
Dos cinco cargos da diretoria da Fundação João Mangabeira, dois são ocupados pelo PSB Tocantins, sendo Carlos Amastha diretor de organização e Amanda Sobreira diretora de estudos e pesquisas da entidade.
“É uma fonte descredenciada”, disse o presidente nacional a respeito das alegações de fragilidade nas relações da Diretoria Nacional com Amastha. “Vamos falar do futuro. Em 2022 a gente conversa com essa fonte depois do resultado das eleições”, concluiu Siqueira.