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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Com o objetivo de sensibilizar os vereadores, buscar a abertura aos finais de semana e o retorno do horário de funcionamento a partir das 10h, lojistas dos shoppings de Palmas participaram nessa terça-feira, 1º, de uma reunião com a Bancada Parlamentar Empresarial da Câmara de Palmas, presidida pela vereador Mauro Lacerda. A Fecomércio também esteve presente e foi representada pelo seu assessor jurídico e parlamentar, Valcy Ribeiro.

Durante a reunião, alguns empresários expuseram a real situação em que se encontra o comércio da capital, em especial, nos shoppings e galerias e apresentaram argumentos para o retorno das atividades aos finais de semana. A empresária Reginalda Aparecida da Silveira, fez um apelo aos legisladores. “Nós estamos em desespero, e já não há mais tempo, não temos tempo para ouvir novas justificativas. Nossos comércios estão ameaçadíssimos. Estamos vendo no dia a dia, lojas fechando, empresários desesperados porque não tem como fechar a folha de pagamento, tributos vencendo e até mesmo os bancos estão já negando crédito porque sabem dessa situação”, reiterou.

Em sua fala o representante da Fecomércio, Valcy Ribeiro conclamou os vereadores e pediu para que se sensibilizassem com a causa. “Estamos lidando com vítimas aqui, os empresários não podem ser impedidos de continuarem com seu trabalho.  Isso é como um efeito dominó, um efeito cascata, cada empresa que fecha, são cerca de 10 ou 20 postos de trabalho fechados também. Estamos falando de um comércio limitado que é Palmas, não temos uma indústria muito estabelecida, então o comércio de bens e serviços é que sustenta tudo isso, sustenta inclusive o emprego público”, ressaltou.

Após ouvir todas as falas, o vereador Mauro Lacerda, presidente da bancada, reforçou sua fala no sentido de dizer estar à disposição dos empresários e que conhece as dificuldades enfrentadas pelos empresários. “Já fui empresário e sei como é, o quanto é difícil. Me solidarizo com vocês. Para manter uma empresa funcionando por 10 anos é muito difícil”. De acordo com o parlamentar, um ofício seria encaminhado ainda no dia 1º de junho para o COE (Centro de Operações de Emergências em Saúde) e que no mesmo documento seria dado um prazo de 24h para resposta. Caso isso não ocorra, ele iria convocar o presidente do COE, Daniel Borini, para dar explicações e posicionar os empresários em plenário.