Ministério Público Estadual (MPE) e Polícia Civil realizam nesta segunda-feira, 5, uma operação de combate a um suposto esquema de fraude em exames toxicológicos para obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Palmas e São Paulo/SP.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (Gaeco), que encabeça a operação, o grupo estaria falsificando testes toxicológicos para encobrir o uso de drogas por motoristas que estão em processo de emissão da CNH.
As apontaram que um laboratório de Palmas recebia as amostras falsas – livre de indícios de drogas – que eram coletados por uma funcionária do laboratório em cidades do interior do estado. A investigada estaria atuando em acordo com donos de autoescolas.
As amostras limpas eram utilizadas para beneficiar motoristas. O valor do exame no esquema fraudulento era de R$ 600, enquanto que o valor normal do teste é de R$ 150.
Ao todo, a polícia cumpre 19 mandados de busca e apreensão. São quatro autoescolas em Palmas e Aparecida do Rio Negro, além de endereços ligados aos donos dessas CFCs e dois laboratórios em Palmas e na capital paulista.
O Gaeco e a Polícia Civil não informaram os nomes das empresas e pessoas alvos da operação.
Teste
O exame que indica se o motorista fez uso de substâncias psicoativas é obrigatório para quem pretende tirar habilitação nas categorias C, D e E. O teste pode detectar a presença de drogas, como rebites, que foram consumidas nos últimos 90 dias.
