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Polí­tica

Levantamento mostra que pelo menos 3 tocantinenses na Câmara são favoráveis ao voto impresso

Levantamento mostra que pelo menos 3 tocantinenses na Câmara são favoráveis ao voto impresso Foto: Divulgação/ Somos

Foto: Divulgação/ Somos Levantamento mostra que pelo menos 3 tocantinenses na Câmara são favoráveis ao voto impresso Levantamento mostra que pelo menos 3 tocantinenses na Câmara são favoráveis ao voto impresso

Um levantamento feito pelo Coletivo Somos aponta que três dos oito deputados federais do Tocantins são favoráveis à PEC do voto impresso. Eli Borges (SD), Osires Damaso (PSC) e Vicentinho Júnior (PL) estão alinhados com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que defende o chamado “voto impresso e auditável”.

O conservador Eli Borges não comentou o assunto, mas divulgou em suas redes sociais materiais publicitários defendendo a medida.

Osires Damaso também declarou seu apoio nas redes sociais. "Quero deixar claro que sou favorável. Além da possibilidade de o eleitor poder checar e, consequentemente, auditar seu próprio voto, essa prática aumenta a confiança na lisura do processo eleitoral", disse.

Já Vicentinho Júnior, declarou em entrevista ao Canal Br Post que reconhece que foi eleito pelo sistema eleitoral vigente, mas defendeu o que chamou de “aprimoramento” do sistema de votação. “É um debate que no momento serve sim ao país, porque o brasileiro, em sua maioria, quer o voto impresso e auditável para que acabe esse fantasma que paira sobre todo final de eleição”, afirmou.

O deputado Célio Moura (PT) é o único parlamentar tocantinense declaradamente contrário ao voto impresso. “O Governo Bolsonaro quer implantar no Brasil o voto desonesto, voto de curral. É um desafio ao Brasil não deixar que esse voto impresso aconteça”, declarou o deputado.

Os demais parlamentares: Dorinha Seabra Rezende (DEM), Tiago Dimas (SD), Dulce Miranda (MDB) e Carlos Gaguim (DEM) não se manifestaram a respeito da proposta.

A proposta deve ser votada nesta terça-feira, 10, no Plenário da Câmara. Na última sexta-feira, 6, o texto foi rejeitado na comissão especial. A expectativa é de o governo sofra uma derrota no plenário com a não aprovação da PEC.