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Polí­cia

Foto: Divulgação

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De acordo com informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quinta-feira, 9, Araguaína e Gurupi continuam com trechos de rodovias bloqueados por grupos de caminhoneiros manifestantes. O bloqueio é parcial, impedindo apenas a passagem de caminhões. Demais veículos e caminhões com cargas perecíveis e vivas podem passar.

Em Gurupi trecho da pista chegou a ser liberada, no entanto, segundo a PRF, após a liberação para que alguns caminhoneiros seguissem viagem (que estavam presos no local contra a própria vontade), os manifestantes invadiram e bloquearam novamente a pista. 

Em Paraíso do Tocantins/TO, na BR 153, km 493, a via foi liberada sem restrições. Os manifestantes permanecem no local concentrados.

Em Miranorte existe uma concentração, mas não há bloqueio. Só está estacionando no local quem apoia a manifestação.

Em Palmas

Nas redes sociais, palmenses reclamam de filas nos postos de combustíveis da Capital e o consequente aumento de preço, principalmente da gasolina. 

Saiba Mais 

O bloqueio de rodovias acontece em vários estados. O movimento pelo País é organizado por caminhoneiros empregados em empresas do setor do agronegócio, após manifestantes pró-governo pedirem, dentre outras pautas, o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional. Alguns postos já começaram a ficar sem combustíveis. As reais reivindicações não foram divulgadas. Nas redes sociais alguns informam que a manifestação é pela "liberdade" 

Na Marra

Segundo informações, o movimento é movido por empresas do agronegócio. Ao portal Metropoles, o presidente do Sindicatos dos Transportadores Autônomos de Carga de Goiás (Sinditac), Vantuir Rodrigues, o movimento de bloqueios em rodovias que cortam o Estado não é encabeçado pela categoria. “Essa manifestação não é dos caminhoneiros, essa manifestação é do agronegócio que está usando o nome dos caminhoneiros”, explicou.

Vantuir afirmou que os participantes do ato são celetistas e ligados a grandes empresas. “Os caminhoneiros estão participando na marra. Eles são vinculados a grandes empresas, celetistas, não são os autônomos. Se tiver um ou outro autônomo, é porque eles pagaram”, afirmou ele. 

O presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plinio Dias, em entrevista ao Metrópoles, garantiu que a entidade não está envolvida na organização de atos. “Não estamos apoiando isso, porque não é pauta dos caminhoneiros. Isso é uma ação popular e vai quem quiser”, explicou.

(Matéria atualizada às 19h50)