Para continuar imunizando os palmenses com celeridade, os técnicos que atuam na Central Municipal de Rede de Frio de Palmas Valéria Silva Paranaguá não param. Ao receberem os lotes das vacinas, a equipe da unidade corre para armazenar os imunizantes em câmaras frias e, logo em seguida, começa outra etapa do trabalho: a contagem e o controle de qualidade das doses recebidas.
Depois do armazenamento, onde as doses ficam conservadas com temperatura apropriada para cada tipo de imunizante, tem início o planejamento para a distribuição dos imunobiológicos às unidades básicas de saúde. Toda a dinâmica da organização das campanhas de vacinas e a administração das doses especiais são gerenciadas minuciosamente pela Central.
A dona de casa Kenia Cristina da Silva, mãe das meninas Helen Eduarda, 13 anos, Sophya Victória, 7 anos e Ewellyn Cristhiny, 6 anos, não conhece de perto o trabalho realizado na Rede de Frio de Palmas, mas sabe da importância que as vacinas têm na prevenção de várias doenças. “Se eu me vacino, estou me protegendo e também protegendo as pessoas que não estão vacinadas. A vacina está disponível de graça no SUS, basta procurar uma unidade de saúde com o cartão de vacinação em mãos para receber a dose. O cartão de vacinas das minhas filhas está atualizado”, conta a mãe.
Rede de Frios
Apenas 12 capitais do Brasil contam com uma Rede de Frios para armazenar imunobiológicos. Palmas é a mais nova entre elas e investiu na instalação desta estrutura recurso na ordem de R$ 1.563.400,30. Localizada na quadra Arse 22 (206 Sul), a Rede de Frio de Palmas também abriga a sede da Central Municipal de Vacinas (Cemuv), instalada anteriormente na sede da Secretaria Municipal da Saúde (Semus).
Central de Vacinas
Desde a sua inauguração, ocorrida em julho deste ano, a Central vem proporcionando aos profissionais que lá atuam e também à população da Capital um atendimento mais ágil e de qualidade no que se refere à imunização dos palmenses, principalmente durante a vacinação contra a Covid-19, como lembra o gerente da Cemurf, Hugo Lellis Araújo Botelho. “A Rede viabiliza o processo logístico das vacinas em Palmas. O nosso trabalho diário é traçar toda a logística de conservação, desde o laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte, para que tudo ocorra de forma eficiente”, descreve o gerente.
O local conta com a colaboração de 14 profissionais, dentre eles enfermeiros, técnicos de enfermagem, residentes, biomédico, assistentes administrativos e motorista. Para o bom funcionamento, as instalações dispõem de cinco câmaras refrigeradas específicas para o armazenamento dos imunobiológicos, como preconiza o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Também possui um furgão refrigerado para transporte desses imunobiológicos, garantindo a qualidade dos produtos distribuídos.