Um homem foi preso na tarde desta sexta-feira, 24, suspeito de incendiar um carro da Polícia Civil do Tocantins na capital, Palmas. O indivíduo teria tido a ajuda de seu irmão, menor de idade, e de um outro homem no incêndio provocado na noite da última terça-feira, 21. O veículo estava no estacionamento da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP-TO).
O suspeito foi preso em flagrante após trabalho investigativo realizado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil, 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas), Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e do setor de Inteligência da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO). O homem foi abordado por policiais militares em uma quadra da região norte da capital, com ele foram encontradas 22 pedras de crack, a quantia de R$ 60,00 e um aparelho celular.
O grupo foi identificado por meio de imagens do circuito de segurança da SSP que também registraram que uma das pessoas que incendiaram a viatura policial acabou tendo partes do corpo queimadas, ao passo que o suspeito apresentava queimaduras nas pernas e braços. Após ser detido, o rapaz confessou o crime
A partir das informações fornecidas pelo indivíduo, os policiais militares se dirigiram à casa do segundo homem envolvido. No local foi encontrado o veículo que transportava os autores do incêndio, mas o suspeito não foi localizado. O menor de idade e irmão do homem preso, foi ouvido e, em seguida, liberado, uma vez que, havia se passado o estado de flagrância do incêndio.
O homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas e possui uma vasta ficha criminal com várias passagens pela polícia pela prática de diversos delitos. Ele foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP) sem direito a fiança, por se tratar de crime inafiançável, ficando à disposição do Poder Judiciário.
O delegado plantonista, Thiago Resplantandes, destacou que o trabalho em conjunto realizado pelas polícias civil e militar foi de suma importância para resolução do caso e ainda que, atos desta natureza não serão tolerados pelas forças de segurança do Tocantins. “Além de ser um crime contra o patrimônio público é um ato intolerável pela Polícia Civil e a segurança pública como um todo. Tiramos de circulação um criminoso e demos uma resposta rápida a sociedade”, destacou.