Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­cia

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 75ª Delegacia de Polícia, identificou e indiciou, nesta quarta-feira, 12, um homem de 29 anos, que é o principal suspeito de causar ferimentos gravíssimos em uma cadela de quatro meses, na cidade de Ipueiras/TO. O crime causou grande comoção devido ao fato de o autor ter utilizado uma foice para desferir um golpe que decepou o focinho do animal, que precisou ser sacrificado, devido ao gravíssimo ferimento que sofreu.  

Ao tomar conhecimento de que uma cadela, de 4 meses, teve seu focinho decepado por um golpe de foice, na cidade de Ipueiras, no dia 09/01/2022, a equipe da 75° Delegacia de Polícia Civil, da cidade de Silvanópolis, iniciou as investigações, com o objetivo de identificar o autor dos fatos.

Os policiais civis, coordenados pelo delegado-chefe da unidade policial, Antônio de Oliveira Carvalho, efetuaram o levantamento das informações que culminaram na identificação de um homem de 29 anos, morador da cidade de Ipueiras, que seria o principal suspeito de ter desferido um golpe de foice no focinho da cadela, decepando o focinho do animal.

Ainda segundo o delegado Antônio Oliveira, ao tomar conhecimento dos fatos, a Polícia Civil iniciou imediatamente as investigações, com o objetivo de apurar o mais rapidamente possível as circunstâncias do ato cruel. "Nesse sentido, registro o excepcional trabalho desempenhado pelo escrivão de Polícia Civil, Fabrício Pereira Frota, que, utilizando as mais rebuscadas técnicas de investigação, conseguiu identificar o autor e as testemunhas dos fatos", disse Oliveira.

Com a identificação do suspeito, o mesmo foi conduzido até sede da 75ª DP, onde foi questionado sobre os motivos que o levaram a praticar o ato contra o animal. Porém, o indivíduo usou seu direito constitucional de permanecer em silêncio. Em seguida, ele foi indiciado com base no artigo 32, parágrafos 1-A e 2, da lei 9.605. Se condenado, o homem pode pegar uma pena de até seis anos de reclusão.  

Segundo nota da Secretaria Estadual da Segurança Pública, a Polícia Civil reitera o seu compromisso com a população tocantinense e não medirá esforços para que fatos como este sejam elucidados e os autores sejam levados à justiça.