Em 95,5% dos municípios a vacinação de crianças de 5 a 11 anos teve início e ocorre normalmente nesta semana. Em relação ao retorno às atividades escolares presenciais, 25,9% afirmaram que as aulas já começaram e 72,6% informaram que ainda não. Destes, 88,8% têm data para o início. As informações foram levantadas pela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre a situação da Covid-19 nos municípios brasileiros. A entidade ouviu 1.827 prefeituras entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro.
Sobre a obrigatoriedade da comprovação da vacina para os alunos que começarem a frequentar as aulas presenciais, 21,3% dos gestores locais afirmaram que será exigida, 26,2% que não haverá essa exigência e na maioria dos municípios pesquisados, 51%, ainda não foi tomada essa decisão. Quanto à disponibilidade do imunizante para crianças, o levantamento apontou que 15,5% dos pesquisados indicaram a falta nesta semana e 82,6% afirmaram não existir nenhum problema com a quantidade de vacinas recebidas. No que se refere à falta do imunizante para a dose de reforço, a pesquisa identificou que faltou imunizantes em 11,5% das localidades.
O aumento das internações em 37% dos pesquisados foi identificado pela pesquisa, enquanto em 33,6% não ocorreram novas internações, em 22,1% houve estabilidade e em somente 5% diminuição nesta última semana. Em relação às internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a pesquisa verificou o aumento em 19,9% dos pesquisados, em 55,9% não ocorreram internações em UTIs, em 16,5% se manteve estável e em 2,8% reduziram as internações nesta última semana.
Testes
A CNM questionou as prefeituras quanto à falta de testes rápidos (antígeno) para detecção da Covid-19. Em 24,8% dos municípios houve a falta de testes. Já para a maioria, 74,5%, não se registrou a falta. Cabe constatar que, na última edição da pesquisa, o percentual de municípios com falta de testes era de 18,1%, subindo agora para 24,8%. A CNM perguntou ainda se as prefeituras teriam contratado laboratórios particulares para encaminhamento de testes da população local. Em 21,6% das respostas, as gestões realizaram contratações. Já a maioria, 77,6%, não realizou contratação de laboratórios para testagem de RT-PCR.
Em relação ao tempo de obtenção do resultado do RT-PCR na rede estadual, para 37,5% dos respondentes o resultado é obtido em um prazo de 5 a 7 dias. Para 28,6% esse tempo é de até 4 dias e para 26,7% esse tempo até a chegada do resultado de RT-PCR é de 8 a 15 dias.
Carnaval
O levantamento constatou que 45,5% das cidades cancelaram todos os festejos públicos e privados. Já 31,1% ainda não definiram quais medidas serão adotadas, 18,6% cancelaram apenas os festejos públicos, mas mantiveram os privados e 2,6% mantiveram os festejos públicos e privados. (CNM)